As situações mais críticas detectadas foram nas estações Cesarão 1 e 3, que beiram a comunidade homônima, localizada em Santa Cruz. Lá, algumas das portas automáticas, que deveriam ficar fechadas até a chegada dos veículos, foram quebradas e estavam abertas o tempo todo. A consequência foi que muitos usuários nem precisavam se equilibrar do lado de fora para esperar os ônibus: entravam direto pelo lado de fora sem pagar. Na Cesarão 3, a porta, além de quebrada, está cheia de pichações e até com uma marca de tiro num dos vidros. A prática do calote era feita por jovens, adultos e mesmo crianças. Um adolescente, aluno de uma escola municipal, disse por que às vezes dá o calote, apesar de ter gratuidade para ir ao colégio:
— Para ter a gratuidade, a gente precisa passar o cartão na escola para comprovar que foi à aula. Então, quando a gente falta, não tem passagem, mesmo que esteja com a camisa do colégio.
O Globo