Segundo apontam as investigações, Danilo Barbosa Resende, 18 anos, Marcos Lázaro Donato Barbosa, 23 anos, Eduardo Bodanesi, 33 anos, e Artur Queiróz de Oliveira, 28 anos, pagaram quantias que variam de R$ 20 mil a R$ 50 mil para que outras pessoas de uma quadrilha especializada neste tipo de golpe fizessem as provas por eles. A instituição informou que as matriculas de todos já estão canceladas.
Conforme a Polícia Civil, a investigação iniciou após denuncia da própria faculdade, quando um dos estudantes foi visto em sua cidade natal no momento em que deveria estar dentro de sala prestando vestibular. Depois um exame grafotécnico foi feito e ficou constatado que as assinaturas não batiam. “Nós pedimos uma redação na faculdade, como uma atividade normal. Após isso enviamos para a Polícia que chegou a conclusão que as letras não batiam”, disse Henrique Miranda, coordenador do vestibular.
Os alunos serão autuados por falsidade ideológica, falsidade documental e estelionato. As penas podem chegar a 14 anos de prisão. Eles já foram ouvidos e poderão responder pelos crimes em liberdade, pois não dificultaram as investigações.
Fonte: Terra