Segundo o sargento da Polícia Militar Denis Emannuel Zuburu Ribeiro, a jovem saiu mais cedo da aula, por volta das 21h, porque estava se sentindo gripada e com dor de cabeça. "Como ela demorou para chegar em casa, os familiares deram falta e começaram a procura por amigos, hospitais e registraram o desaparecimento na polícia", contou.
Durante as buscas, o corpo de Déborah foi encontrado ontem à tarde no segundo andar de um prédio em construção na alameda Esperança, no bairro Morro Chique, que fica no caminho para a casa da jovem. A universitária foi achada enforcada com fio de cobre e com sinais de violência. A polícia suspeita que ela tenha sido estuprada.
"Embora tenha iluminação, é um local escuro e o horário que ela passou tem pouco movimento, normalmente passa só carro. Uma ou outra pessoa se arrisca a atravessar a pé. Isso favorece infratores a usarem drogas e cometeram delitos na área", explicou o sargento.
De acordo com ele, a moça não tinha relacionamento amoroso, nem intriga com outras pessoas. Ainda na tarde de ontem foi detido um morador de rua que estava nas proximidades e levado para a Delegacia de Polícia para averiguação. Na mochila do suspeito foram encontradas duas calcinhas, uma preta e uma vermelha.
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