Para propor ações conjuntas que contribuam com o desenvolvimento estadual, Mato Grosso conta a partir desta terça-feira (03) com um Fórum Permanente das Instituições Públicas de Ensino Superior. Aprovada pelos reitores e pró-reitores das três instituições públicas de ensino superior do estado, Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), o encontro foi realizado na Cidade Universitária da Unemat, em Cáceres.
O objetivo é que as instituições estabeleçam cronogramas de reuniões e regimento interno. A primeira ação do fórum já está marcada, será a entrega de uma carta para os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como para entidades representativas, como a Associação Mato-grossense dos Municípios e Ministério Público Federal. O documento será finalizado até a próxima semana para que seja solicitada uma agenda com o governador, deputados, secretários estaduais e bancada federal.
O documento deve apresentar a natureza social das instituições públicas de ensino, apresentar os números dessas universidades tanto em cursos como em alunos e pesquisas, bem como apresentar em que áreas e de que forma elas estão dispostas a contribuir com o desenvolvimento de Mato Grosso e cobrar os investimentos e o fortalecimento da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, bem como da Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat).
A reitora da Unemat, professora Ana Di Renzo, destacou que é fundamental unir esforços entre as três universidades para que a sociedade mato-grossense seja beneficiada. “O Governo do Estado pode fazer uma política desenvolvimentista com o foco na educação ou não, mas temos a certeza de que se a educação for o foco, o atendimento ao cidadão será muito mais humano. O que nós queremos é mostrar que, juntas, as três instituições podem contribuir muito com Mato Grosso”, diz.
Para a reitora da UFMT, professora Maria Lucia Cavalli Neder, as universidades públicas juntas possuem uma grande força e contribuição a dar ao Estado, e para que isso aconteça o governo precisa garantir a contrapartida para que essas instituições possam desenvolver pesquisas e ações que vão impactar, por exemplo, a qualidade da educação básica com a formação inicial e continuada de professores.
Entre os pontos a serem atacados pelas Instituições de Ensino Superior (IES) Públicas a partir do Fórum, estão a democratização no acesso ao Ensino Superior, contribuição com a formação de professores como forma de melhorar a qualidade da educação básica oferecida no Estado, apoio com pesquisas em áreas estratégicas para o desenvolvimento regional como a saúde, educação, meio ambiente, agricultura e logística.
(Assessoria)