Coluna Social

Unimed Cuiabá: Parkinson é hereditário? Existe prevenção?

1. Parkinson é hereditário?

Não necessariamente. O Instituto Americano de Distúrbios Neurológicos e Derrames estima que entre 15 a 25% das pessoas com Parkinson tenham casos da doença na família.

Os achados até o momento permitem afirmar que, apesar de haver fatores genéticos envolvidos, isso não significa que a mutação seja transmitida de pais para filhos. Da mesma forma, o fato de ter um gene relacionado ao Parkinson não implica que a pessoa desenvolverá a doença.

2. O que causa a doença de Parkinson?

A doença de Parkinson ocorre quando há a morte das células nervosas responsáveis pela produção de dopamina – um tipo de neurotransmissor que, entre outras funções, regula os movimentos do corpo.

Essa redução é comum entre idosos, mas, quando ocorre de forma acelerada, é indicativo da doença. As causas dessa morte acelerada de células ainda estão sendo estudadas pela ciência.

Atualmente, acredita-se que há causas genéticas (estima-se que cerca de 10 a 15% dos casos estão associados a alterações em genes específicos), mas também ambientais e de estilo de vida.

3. Como prevenir a doença de Parkinson?

Não há como garantir a prevenção da doença de Parkinson. Mesmo que seja possível identificar a presença de mutações genéticas relacionadas, ainda não existem estratégias terapêuticas eficazes para evitar que a doença se desenvolva.

Enquanto os estudos evoluem, a recomendação é seguir uma alimentação equilibrada, rica em vitaminas e antioxidantes, bem como a prática regular de exercícios físicos. Esses bons hábitos aumentam as chances de um envelhecimento saudável, inclusive para as células do cérebro.

4. Com que idade aparecem os sintomas do Parkinson?

A doença costuma aparecer em pessoas com mais de 60 anos de idade. O diagnóstico em pessoas mais jovens é bastante raro. Estima-se que apenas 2% das pessoas com Parkinson tenham a chamada doença de Parkinson de início precoce, ou seja, diagnosticada antes dos 40 anos.

Apesar de os sintomas serem bem parecidos com os dos pacientes idosos, entre os jovens com Parkinson, a distonia (rigidez ou cãibras repetidas) costuma estar entre os primeiros sinais, bem como a maior frequência de discinesia (movimentos involuntários do corpo).

Por outro lado, a progressão da doença costuma ser bem mais lenta nesse grupo abaixo dos 40 anos, com menor perda cognitiva e funcional. Assim, os pacientes que desenvolvem o Parkinson de início precoce conseguem manter uma vida ativa intelectual e fisicamente por muito mais tempo.

5. Parkinson tem cura?

Não há cura para o Parkinson, que é uma doença crônica. Ainda assim, os tratamentos medicamentosos ou cirúrgicos podem reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Eles são indicados de forma personalizada pela equipe médica. Além de remédios de uso contínuo ou cirurgias, podem ser recomendadas terapias complementares, como fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e psicologia para lidar com as mudanças nas habilidades motoras

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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