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União Progressista é lançada com apoio de líderes mato-grossenses e mira protagonismo nacional

Com apoio de líderes políticos de Mato Grosso, como o governador Mauro Mendes (UB) e o senador Jayme Campos (UB), foi lançada nesta terça-feira (29) a federação União Progressista (UP), fruto da fusão entre União Brasil e Partido Progressista (PP). O ato ocorreu no salão nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília, e marcou o surgimento da maior bancada do Congresso Nacional, com 109 deputados federais e 14 senadores.

Durante o evento, o governador Mauro Mendes destacou que a iniciativa vai além de uma simples união partidária, buscando “criar propósitos” e apresentar respostas concretas aos desafios econômicos e estruturais enfrentados pelo país. Ele criticou o inchaço da máquina pública e defendeu soluções baseadas na eficiência e na valorização da iniciativa privada, em um discurso que ecoa uma postura mais crítica às práticas estatizantes e intervencionistas.

O senador Jayme Campos também celebrou a criação da UP, ressaltando o potencial da nova federação em contribuir para a superação da crise e para o fortalecimento da democracia brasileira. “Espero que essa união se converta em bons propósitos para o povo brasileiro”, afirmou o veterano parlamentar, ao enfatizar a representatividade alcançada pela nova sigla.

Representando o PP em Mato Grosso, o deputado estadual Paulo Araújo pontuou que a fusão é um projeto sólido, com foco em estabilidade, diálogo e compromisso com os municípios. Já o deputado Júlio Campos (UB) utilizou as redes sociais para celebrar o feito como um marco histórico, destacando que a UP representa hoje 20% do Congresso Nacional.

Em Mato Grosso, a nova federação já nasce com forte presença institucional: o União Brasil detém 60 prefeituras e ampla participação na Assembleia Legislativa e nas Câmaras Municipais, enquanto o PP mantém representação estratégica em cidades-chave e lideranças regionais influentes.

A criação da União Progressista sinaliza uma tentativa clara de consolidar forças ao centro, diante da fragmentação política e da polarização crescente. O movimento pode representar um contrapeso importante às federações lideradas pela esquerda, como a do PT, PCdoB e PV, especialmente no cenário eleitoral de 2026.

Lucas Bellinello

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