Naturalmente dividiu duas cidades irmãs Várzea Grande e Cuiabá com as mesmas características culturais, testemunha da própria história. Quando mergulhamos na profundeza da história da nossa querida capital Cuiabá, evidentemente, confundimos com a memória do nosso rio, não podemos divorciar o Rio Cuiabá da cidade, que ora emprestara seu nome a esse majestoso curso de água natural, oriundo da bacia do pantanal que de certa forma contribuiu muito para o crescimento e desenvolvimento sócio-econômico e cultural do estado de Matogrosso. Considerado protagonista por excelência nos primórdios do surgimento do primeiro povoado, exploradores e aventureiros que aqui chegaram por volta do sec. XVIII.
Na ausência de estradas e rodovias o meio de locomoção mais prático era feita através dos rios, o rio Cuiabá teve um papel determinante no crescimento econômico e na consolidação de fixação e expansão no território mato-grossense.
No começo do sec. XIX o porto do rio Cuiabá era o marco da prosperidade econômica, lugar extremamente marcado pela movimentação de desembarque e embarque de produtos do grande centro econômico do país.
As elites cuiabanas estavam sempre presente no espaço nobre onde tudo começou – Porto do rio, as mesmas povoaram as suas margens construindo histórias e costumes que nos contagiam até os dias de hoje.
Nos tempos modernos, lamentavelmente, a verdadeira história do grande parceiro (rio Cuiabá) da cidade é renegada a segundo plano, ora o mesmo rio que sempre alimentou a sua gente, ainda é o mesmo que alimenta a sede de milhares de pessoas. O enaltecimento do rio faz necessário quando congratulamos Cuiabá nossa cidade verde.
Nas profundezas de suas águas estão registrados as memórias silenciosa deixadas pelos nossos antepassados, lá estão as poesias, os cantos e cantigas que contagiaram a nossa história e desenharam os costumes peculiar da nossa gente.
O rio Cuiabá segue o seu trajeto, serpenteando entre vales e florestas, nas curvaturas do seu percursos são celebrados pelos ribeirinhos que respeitosamente denuncia o reconhecimento da sua própria identidade.
O pensar constante sobre a memória de CUIABÁ , os problemas que afligem o resgate da sua verdadeira identidade e complexidades do costumes e comportamento do homem moderno do sec. XXI, cabe a cada um se comprometer em buscar a sua verdadeira identidade, por ser indivíduo de transformação social e cultural, para isso é fundamental que tenha ampla visão crítica como agente social no processo dinâmico na história e na política, principalmente na cultura, modo que , o comprometimento pelo bem da coletividade, que seja um trabalho participativo na valorização da sua história, da cultura da sua gente.
Congratulamos com os mesmos entusiasmo, ideais a mesma esperança de resgatarmos o nosso maior patrimônio cultural através da consciência do nossa gente, assim não precisaremos nos iludir com os paliativos carnavalescos temáticos para conduzir e mostrar o que possuímos em nossos corações e que repousa em nossa alma.
PARABÉNS! PARABÉNS CUIABÁ!
Hugney Barbosa é artista plástico, empresário, jornalista, coordenador do Centro Educacional Fênix e bacharelando em Direito