Cidades

Um caso de dengue é confirmado em Nova Mutum em 2017

Entre o dia 1º de janeiro e 3 de fevereiro a Secretária Municipal de Saúde de Nova Mutum (264km ao norte de Cuiabá-MT) confirmou um caso de dengue. No mesmo período, foram feitas 26 notificações e todas estão ainda em investigação.

Em 2016 o município sofreu um grande surto de dengue, zika e chikungunya, diante disso a Secretaria de Saúde realizou grande força tarefa para coibir a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor das doenças.

Conforme a enfermeira Luciane Mayer, coordenadora da Vigilância Epidemiológica essa queda acentuada é reflexo também da conscientização da população que adotou medidas evitando a proliferação do mosquito transmissor.

“Temos observado que os moradores estão empenhados com essa causa e essa conscientização é fundamental para que possamos seguir com reduzindo os casos de dengue”, afirma.

Para minimizar os casos da doença orientações tem sido repassada a comunidade para que se adotem medidas preventivas.

Confira as recomendações:

– Manter tampados tonéis, barris ou caixas d´agua;

– Retirar do quintal pneus, copos, baldes, latas e garrafas ou evitar que acumulem água;

– Trocar a água dos vasos a cada dois dias ou substituí-los por gel;

– Tampar vasos sanitários em desuso, ou fazer com que a água circule;

– Efetuar a limpeza das calhas, se necessário, removendo tudo que possa impedir a água de correr e verificar se a mesma não está em desnível, acumulando água;

– Fazer regularmente a manutenção da piscina ou fontes, utilizando produtos químicos adequados;

– Lonas usadas para cobrir objetos ou entulhos devem ser bem esticadas para evitar poças-d´água.

– Manter os terrenos baldios limpos e sem acúmulo de lixos e entulhos.

Medidas preventivas

Em janeiro deste ano, o Departamento de Planejamento e Desenvolvimento Urbano (DPDU) da Prefeitura de Nova Mutum autuou cerca de 100 proprietários de lotes e terrenos baldios por falta de limpeza em suas propriedades.

 As pessoas autuadas foram multadas em 390 UPFM (Unidade Padrão Fiscal Municipal) que corresponde a R$ 982,80. Além disso, todo custo de limpeza do terreno também é lançado na matricula do lote e cobrado posteriormente no IPTU.

Luciane Mayer alerta que a limpeza desses locais evita a proliferação do mosquito Aedes Aegypti. “Geralmente nesses lotes onde o mato é grande, muitas pessoas depositam lixo, tornando o ambiente propício para a proliferação do mosquito”, alerta.

Leia mais: 

Prefeitura autua mais de 100 proprietário por não limpeza de terra

 

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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