Esta nova parcela de ajuda da UE se soma aos 3,9 milhões de euros que o bloco já destinou à causa entre abril e junho.A Comissão disse ainda que a ajuda será canalizada através de três organizações: a Organização Mundial da Saúde (OMS), que fornece equipamento e assessoria, Médicos Sem Fronteiras (MSF), que oferece apoio clínico para isolar e conter a epidemia, e a Federação Internacional da Cruz Vermelha e Crescente Vermelho, que promove a prevenção.
A epidemia, que está em curso desde o início do ano, se declarou na Guiné e depois atingiu a Libéria e Serra Leoa.
Na semana passada foi confirmado o primeiro caso na Nigéria.Desde março, mais de 1,2 mil pessoas foram infectadas na África Ocidental e mais de 800 morreram.O vírus Ebola é transmitido por contato direto com sangue, fluidos ou tecidos de pessoas ou animais infectados. A febre que provoca se manifesta com hemorragias, vômitos e diarreia. A taxa de mortalidade varia entre 25% e 90% entre os humanos e não há vacina que evite o contágio.
Reino Unido
Também nesta quarta, o chanceler britânico, Philip Hammond, disse que realizaria reuniões com autoridades de alto nível do governo para discutir o surto do vírus ebola, altamente contagioso, na África Ocidental, que segundo ele representa uma ameaça ao Reino Unido."É uma ameaça. É algo para o qual precisamos reagir", disse Hammond à rede BBC.
Hammond disse não haver suspeita de que algum cidadão britânico tenha sido infectado e que nenhum caso foi registrado na Grã-Bretanha, mas afirmou que iria realizar uma reunião de emergência com autoridades responsáveis nesta quarta-feira para examinar quais medidas de precaução seriam necessárias.
G1