O correspondente da BBC Mark Lowen, em Ancara, diz que Erdogan é uma figura divisiva, adorado por seus partidários por transformar a economia, mas odiado pelos críticos por um estilo de confronto e tendências islâmicas.Em seu último comício na cidade de Konya, no sábado, Erdogan prometeu desenvolver os príncipios democráticos e a economia da Turquia para criar um "líder mundial e uma potência global"."Não há nenhum sonho inatingível ou objetivo inatingível para esta nação", disse.
A Turquia – cercada pelos conflitos no Iraque, Síria e Ucrânia – é uma importante aliada do Ocidente, disse Lowen, e quem se tornar chefe de Estado vai assumir um país com uma posição geopolítica chave.Ihsanoglu, 71, é o candidato conjunto dos dois principais partidos de oposição no Parlamento, o partido de centro-esquerda CHP (Partido Republicano do Povo) e o de extrema direita MHP (Partido do Movimento Nacionalista).
Ex-secretário-geral da Organização de Cooperação Islâmica entre 2004 e este ano, Ihsanoglu prometeu defender o papel tradicional do presidente, insistindo que não cabe ao chefe de Estado se envolver no dia-a-dia da política.Demirtas, 41, é um político bem conhecido da minoria curda e líder do esquerdista HDP.Correspondentes dizem que ele tem focado sua campanha em defender a causa de oprimidos, pobres, jovens e classes trabalhadoras.Demirtas realizou seu último comício na cidade de Izmir. "Não podemos construir a nossa união acusando um ao outro. Vamos mostrar nossas cores nas urnas amanhã com nossas identidades e crenças oprimidos", disse.
G1