"Meu depoimento à Marinha é claro, disse que ergui o braço esquerdo, com a câmera fotográfica, me posicionando para tirar uma foto de mim mesmo. Eu estava sentado na parte da frente do barco. Neste momento, veio uma rajada de vento, que, juntamente com a marola e a alta velocidade desenvolvida, fez o barco virar", afirmou o turista ao Diário de Cáceres.
Casagrande assegurou ainda ter experiência e pesca e disse saber do perigo que representa um movimento brusco em um barco trafegando. "Jamais me levantaria e quero que esta informação seja corrigida", disse.
O turista admitiu, no entanto, que ele, o barqueiro Wandenor Alves de Jesus, de 43 anos, e o empresário Eduardo Donizete Francisco, de 39 – que ainda estão desaparecidos – não usavam coletes salva-vidas. "Saímos usando, mas o tempo esquentou e tiramos. Admito que erramos", finalizou.
A equipe da Marinha do município de Cáceres (222 km de Cuiabá) e o Corpo de Bombeiros seguem com os trabalhos de busca as vítimas desaparecidas. (informações Diário de Cáceres)