Celebrar a festa do Senhor Divino é uma das manifestações de fé que brotam da alma das famílias cuiabanas, tornando-se conhecidas em todo o Mato Grosso. É a força do Espírito Santo tocando nos corações com a chama de fogo do amor. O almoço realizado pelos festeiros de 2017, em pleno vapor do dia 26 de março no Hotel Fazenda Mato Grosso, contou com uma boa fatia da tradicional sociedade cuiabana. O Imperador Júlio César de Almeida Braz e a Imperatriz Claudinéia Vendramini Fávaro, e os demais festeiros desfilaram seus largos sorrisos pelo sucesso do evento, onde as delícias servidas assinadas por Lurdinha Nigro, o forte da culinária regional, agradaram a todos os presentes. A renda dos eventos do Divino Espírito Santo está totalmente voltada para a reforma na nossa Catedral Basílica para os 300 anos de Cuiabá. Esta celebração em torno da festa do Espírito Santo no Brasil, fato interessante na corte de Imperador para o principal festeiro destas celebrações em algumas capitais brasileiras, originou-se com o fato de Dom Pedro I ter sido Imperador e não Rei do Brasil. Viva Senhor Divino!
ATMOSFERA DE FÉ
Realmente a força do Espírito Santo toca os corações do povo cuiabano, senti isso nesta atmosfera da fé em torno desse encontro em pleno vapor do dia 26 de março. A revoada do fogo do amor neste momento reuniu o governador Pedro Taques, o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro, o vice-governador Carlos Fávaro, o senador Wellington Fagundes, políticos, empresários e a sociedade católica cuiabana. A eterna capital de Mato Grosso guarda, nos seus registros da história, as celebrações em torno do Espírito Santo que aconteciam na Matriz Basílica e outra na Igreja São Gonçalo do Porto. A tradição e a religiosidade completarão 188 anos de celebrações em torno da fé de um povo. Hoje eu senti um dom tocante do Divino quando o trio Pescuma, Henrique e Claudinho tocou o Hino do Espírito Santo, senti que vai rolar muito ouro em maio quando a bandeira sair às ruas da capital. São as bênçãos do Divino!
BOLO DE QUEIJO
O que está acontecendo com o tradicional “bolo de queijo” cuiabano? De uns tempos para cá, venho percebendo que o bolo vem perdendo a sua beleza, ele está numa forma de achatado completamente diferente dos bolos de outrora. Me lembro dos bolos de queijo de D. Aidinha Epaminondas, D. Eunice da Costa Butakka, D. Elza Nigro, Profª Tutica Oliveira, D. Nini Constantino, D. Bembém, D. Glorinha Alves Corrêa, D. Lourdes Oliveira e das festas de: São Benedito, do Divino, Santo Antônio e São João Batista, e outras festas espalhadas na Baixada Cuiabana. Os bolos de queijo assados no forno de brasa saíam tinindo, passado em mãos da criançada para saborear. A minha receita é centenária e não perde o sabor nem a qualidade, copiei do caderno de receitas de vovó Ritinha, ali há coisas das delícias culinárias que você nem imagina.