O 'enfrentamento' é mediado pelo jornalista Antônio Carlos Silva. Ao longo de 1h35, os candidatos deverão apresentar suas propostas para o Estado e o debate terá um intervalo de 50 minutos, para exibição da propaganda eleitoral gratuita.
Conforme sorteio realizado momentos antes do debate, os candidatos ficaram posicionados da seguinte forma: à esquerda do jornalista mediador, ficará Pedro Taques, ao seu lado Lúdio Cabral e José Riva (PSD). À direita do mediador, ficarão José Marcondes e José Roberto.
Acompanhe melhores momentos:
11h02 – O jornalista Antonio Carlos inicia o debate, lembrando os debates e entrevistas já realizados pela TV Record.
11h06 – O mediador lembra aos candidatos as regras do debate e frisa a priobição de uso de ponto eletrônico, além da apresentação de qualquer objeto ou documento, que não o plano de Governo.
1º Bloco – Jornalistas fazem perguntas aos candidatos
11h08 – O jornalista convidado, Jacques Gosh, do RD News, pergunta ao candidato José Riva (conforme ordem de sorteio), que secretarias podem ser extintas ou fundidas em seu Governo.
11h09 – Riva alega que o Estado precisa de choque de gestão, mas não cita quais secretarias podem ser extintas. O candidato alega que pretende criar a Secretaria de Desenvolvimento Regional e cita a importância da redução dos cargos comissionados no Estado. Ele no entanto, descarta demissões, e diz que fará apenas uma redução dos cargos comissionados, reduzindo a atividade meio do Estado.
11h12 – O jornalista Rafael Costa Rocha, do Folha Max, questiona Muvuca sobre os gastos de campanha, orçados pelo candidato em R$ 10 milhões. Ele quer saber de onde saírão esses recursos.
11h13 – Muvuca diz que a declaração foi um erro do partido e não gastará mais que R$ 100 mil na campanha. Muvuca diz ainda que realiza uma campanha 'franciscana' sem gastos milionários. O candidato diz que apenas o partido, família e amigos serão seus doadores de campanha. "Não aceito investimentos do agrnegócio, pois depois ficaremos devendo a essa turma".
11h15 – O jornalista Ronaldo Pacheco, do Olhar Direto, pergunta a José Roberto quais as medidas para resgatar recursos da Lei Kandir ao Estado de Mato Grosso.
11h16 – O candidato diz que essas são pautas que devem ser enfrentadas pelo Governo Federal. José Roberto diz que Estado não possui uma política de tributação desses recursos. "Quanto à recuperação de crédito d Estado, elas devem ser tomadas no âmbito da administração pública", diz José Roberto, aparentemente confusa com a pergunta.
11h18 – O jornalista Max Aguir, dop MídiaNews, questiona Pedro Taques sobre as investigações da Operação Ararath, bem como as doações de Fernando Mendonça a sua campanha ao Senado em 2010.
11h19 – "Não existe investigações contra minha pessoa e contra minha esposa", diz Taques ao alegar que possui certidões que comprovam sua fala. O candidato alega, no entanto, que não é contrário a qualquer investigação. "As doações foram apresentadas ao TCE e aprovadas".
11h21 – Jornalista Gláucio Nogueira, do Gazeta Digital, questiona Lúdio Cabral sobre as mudanças em seu Governo em relação a gestão Silval Barbosa. Ele quer saber de Lúdio dará continuidade as ações de Silval.
11h22 – Lúdio alega que irá inaugurar um ciclo novo na gestão do Estado, avaliando erros e acertos. Ele cita o programa MT Integrado como um ponto positivo do Governo Silval e o qual ele dará continuidade. Lúdio ainda afirma que mudará a gestão da saúde e irá retirar das mãos das OSSs a gestão das unidades de saúde do Estado. Lúdio atribui a gestão das OSSs ao PP e lembra que o partido é vice de outro candidato (Pedro Taques).
11h25 – Intervalo. No próximo bloco candidatos fazem perguntas entre si.
2º Bloco – Candidatos fazem perguntas entre si. Cada um pode fazer questionamentos a dois adversários (livre escolha)
11h29 – Lúdio Cabral pergunta a Pedro Taques sobre as ações de infraestrutura para o Estado. Taques diz que manterá o MT Integrado, programa importante para interligar os municípios de Mato Grosso. Além disso, o candidato diz que investirá em modais ferroviários e hidroviários. "Agora a qualidade da pavimentação não será as mesmas da atual gestão", diz ele.
Lúdio diz que Taques não pode manter a postura de procurador atacando adversários. Taques diz que Lúdio é o candidato do governador Silval Barbosa e reitera que não fará estradas "em péssimas condições, tais quais as existentes hoje". Taques diz que empregará recursos do Fethab nessas ações.
11h33 – Lúdio agora questiona José Riva sobre as OSSs implantadas na saúde do Estado. Riva diz que as OSSs foram aprovados pela maioria dos deputados e à época, o modelo foi visto como uma opção para a saúde no Estado. Riva alega que o modelo não foi satisfatório e diz que as OSSs serão extintas em seu Governo. "Sem dúvida vamos acabar com OSSs".
Lúdio lembra que Riva votou favorável à Lei que implantou as OSSs no Estado e sugere a votação da Lei de Iniciativa Popular para revogar a OSSs na saúde acabando de vez com o modelo. "Nós votamos, assim como votou o PT através de seus deputados também votou", rebate Riva. O candidato diz que mais importante que votar a Lei de Iniciativa Popular é o Estado apresentar um modelo eficiente para a gestão. Ele sugere buscar a parceria com prefeitos, além de o Governo implantar ações para desafogar as unidade em Cuiabá e Várzea Grande.
11h37 – Riva questiona Lúdio sobre a logística do Estado e quais as propostas para melhorar a logística em Mato Grosso. Lúdio diz que manterá sintonia com Governo Federal para dar continuidade a obras já realizadas no Estado e ter o Estado integrado por meio de suas rodovias. "Assegurarmos a vinda da FICO para o Centro-Oeste e vamos pensar além, incentivar a indústria do turismo com um programa de aeroportos".
Riva diz que quer saber do candidato Lúdio uma proposta mais concreta e questiona se a ferrovia Mato Grosso-Pará é uma alternativa. "Rodovia é fundamental. Temos que ter rede aeroviária, melhor comunicação em todo Estado e dar condições para que a capacidade de geração de energia no Estado se expanda".
11h41 – Riva quer saber as propostas de Muvuca para a segurança no Estado, inclusive área de fronteiras e combate ao tráfico de drogas no Estado. Muvuca diz que a entrada de drogas no Estado é um dos pincipais problemas no Estado e cita a deficiência da segurança. O candidato promete aumentar efetivo do Gefron – que atualmente é de 14 homens – para 500 policiais. "A segurança pública tem que ser tratada com prioridade, temos que dobrar o efetivo e dar condições aos policiais desenvolverem suas atividades.
Riva questiona de onde saírão os recursos para essas ações. Muvuca alega que para recuperar dependentes químicos irá implantar clínicas nos 141 municípios de Mato Grosso. "Os recurssos para isso, se quiser a gente consegue", diz ele.
11h45 – Muvuca questiona sobre a relação de Taques e Pagot, especialmente sobre as críticas feitas pelo senador em relação a Pagot à época de sua saída do DNIT. Muvuca alega que, apesar das críticas, Pagot participa da campanha de Taques ao Governo. Taques diz que não existe condenação contra Pagot. "Não abro mão de minhas atribuições como senador da República".
"O senhor questiona muito a moralidade e faz da sua vida a defesa da moralidade, apontando dedo para todo mundo. Será que Pagot está fazendo arrecadamento?", rebate Muvuca. Em clima de tensão, Taques alega que é "estranha essa fixação do candidato Muvuca pelo Pagot, por Jayme Campos (DEM). Até outro dia Muvuca estava no DEM", dispara Taques. O pedetista diz ainda q quer debater propostas e alega que fará um Governo diferente do que está aí. "Desejo Estado mais transparente e de diálogo com a população".
11h49 – Muvuca pergunta a José Riva de onde saírão os recursos para a construção do Hospital Central em Cuiabá. Riva diz que usará 1% do ICMS contingenciado por 21 meses, para construção desta obra. "Vamos fazer isso reduzindo o custo administrativo do Estado. Dinheiro vamos ter é só tomar decisão de fazer o choque de gestão".
Muvuca explica sobre sua saída do DEM. Riva diz que 'a briga não lhe pertence" e afirma que seu Governo se fará mais presenta na questão da saúde em Mato Grosso.
11h52 – Taques questiona a Riva sobre o orçamento da Assembleia Legislativa de Mato Grosso e a transparência e gastos da AL. Riva diz que em 2013, AL gastou R$ 327 milhões. Ele diz que AL está entre as três mais modernas do país e alega que Taques, como senador, gastou três vezes mais o que gasta um deputado. "A presença do deputado em um município é muio mais firme que um senador e ainda assim ele gastou muito mais".
Taques diz que AL tem 75% dos servidores nomeados sem concurso e alega que, em seu Governo, irá gastar menos com a AL. "O senhor é da teoria do faça o que eu falo mas não faça o que eu faço", rebate Riva ao dizer que ao contrária do que está fazendo a AL, o Senado não está reduzindo seus gastos.
11h56 – Taques pergunta a Lúdio os projetos para a segurança pública. Lúdio diz que a primeira medida será a nomeação dos 1.200 aprovados no concurso da segurança. "Iremos anualmente realizar concurso público para recuperar o déficit da segurança", diz o petista. Ele diz ainda, que irá dar vigilância mais adequada e forte a região de fronteira e ao Médio Norte, que vive o drama do 'Novo Cangaço', modalidade de assaltos a bancos.
11h59 – O debate tem uma pausa de 50 minutos para exbição da propaganda eleitoral gratuita.
11h50 – Debate é retomado
11h51 – Taques retoma abordagem sobre segurança pública e cita o programa Anjos da Escola, que será implantado por ele nas escolas do Estado. Lúdo cita que desvios de recursos devem ser combatidos.
12h52 – Candidato José Roberto questiona Taques sobre investimentos em saúde e alega que candidato apoiou Mauro Mendes, cujo obras na área da saúde, segundo ele, não saíram do papel. Taques diz que atrasos do Estado para os municípios estão atrasados, o que prejudica investimentos em progrmas como o saúde da Família. Taques retoma comentários de Lúdio e diz que "minhas contas de campanha foram todas aprovadas. Se ele acha que há alguma irregularidade, que represente", Taques alega ainda, que quer debater propostas e não ficar 'de bate-boca'.
José Roberto diz que candidatos estão terceirizando propostas.
12h55 – José Roberto cita obras da Copa que estão inacabadas e alega ausência de fiscalização por parte da Assembleia Legilsativa e ainda chama Riva de um dos 'coronéis da Assembleia". Riva diz que AL tem cumprido com seu papel, alertado o TCE.
José Roberto diz que o PSOl está pronto a por em prática as promessas de campanha, que segundo ele, não são 'mirabolantes'. Riva diz que não tem costume de fazer propstas que não podem ser cumpridas, "diferentemente de alguns que copiam propostas de outras para atrair eleitor", diz Riva.
12h58 – Mediador faz pergunta a José Roberto que não foi questionado por nenhum dos demais candidatos. Mediador questiona propostas para saúde.
José Roberto frisa a falta de repasses e alega que, como Governador, pretende inicar a obra de conclusão do Hospital Central do Estado. Ele critica ainda, a implantação das OSSs no Estado.
12h00 – Mediador questiona as políticas de desenvolvimento para o Estado. José Roberto alega que a econônima não pode girar em torno de um único setor, sendo diversificada entre os demais. "Desta forma o Estado fica fragilizado, pretendemos fazer a verticalização dessas políticas".
13h01 – Intervalo
3º Bloco – Candidatos fazem perguntas entre si (não podendo perguntar novamente aos que ele questionou no bloco anterior)
13h05 – Lúdio pergunta a Muvuca sobre as políticas de combate às drogas no Estado. Muvuca reitera que irá implantar clínicas de recuperação nos 141 municípios do Estado. "Eu, somente eu, tenho condições de colocar R$ 5,2 bilhões em recursos para resolver esses problemas".
Lúdio comenta sobre o Projeto Rede Cidadã, que faz diálogo com a sociedade sobre esta temática. Muvuca diz que este debate sobre uso de drogas não pdoe ficar apenas no campo da proposta eleitoral. "Temos que enfrentar essa batalha que eu venci", alega ele.
13h09 – Lúdio fala sobre programa Minha Casa Minha Vida e questiona José Roberto sobre as propostas para a Habitação. O candidato do PSOL critica as casas do Minha Casa Minha Vida e diz que as residências precisam ser construídas com o mínimo de dignidade, não se falando apenas em números. "Essas casas são extremamente pequenas, as famílias daqui a pouco nem vão nem conseguir entrar nessas casas".
Lúdio diz que José Roberto precisa conhecer bem o programa MCMV e que todas são de extremamente qualidade, atendendo sim as necessidades da população. José Roberto, no entanto, diz que as próprias pessoas beneficiadas pelo Programa reclamam do MCMV, denominando-o como "Minha Casa, Pé de Fora".
13h13 – Taques cita o agronegócio e alega que a agricultura familiar não pode ser colacada de lado. Ele pergunta quais as propostas de Muvuca para a agricultura familiar. Muvuca diz que Taques entende bem de agronegócio e teve inclusive, doações de campanha milionárias patrocinadas por pessoas ligadas ao agronegócio. "Lógico que o senhor tem que defener essa turma, já que eles serão seus futuros chefes. O senhor vai ser o maior laranja da política de Mato Grosso. Laranja do Eraí (Maggi), o Pivetta (Otaviano) e do Mauro Mendes", dispara ele. Muvuca diz que irá retirar os beneficios concedidos ao agronegócio e passar a agricultura familiar.
Taques diz que população está notando para que alguns candidatos participaram do debate. Muvuca diz que fará enfrentamento à Lei Kandir.
13h16 – Taques questiona José Roberto sobre os programas para a educação de Mato Grosso. José Roberto diz que Estado vem aplicando o mínimo de recursos à Educação. "Temos que avançar e fazer maiores investimentos na educação".
Taques diz um dos principais gargalos da Educação no Estado é o ensino médio e cita ações para evitar o 'apagão da mão de obra' na educação.
13h19 – José Roberto fala novamente sobre as obras da Copa inacabadas em Cuiabá e Várzea Grande. José Roberto cita o apoio de Silval Barbosa em relação a candidatura Lúdio na campanha de 2012. Lúdio alega novamente que irá iniciar um novo ciclo de gestão no Estado. "As obras da Copa recuperaram uma defasagem em obras de 50 anos em nossa cidade. As que tiverem problemas os órgãos fiscalizadores estão aí para avaliar e eu não tenho nenhum compromisso com obras mal feitas", diz ele que ainda reitera frase frequentemente utilizada por Silval. "Só atrasa obras, quem faz obras".
José Roberto diz pra eleitor ficar atento e lembra que já se fala até em demolição de obras que apresentam erros. Lúdio diz que obras são um legado, que a Copa foi um sucesso e que àqueles que torceram contra precisam 'fechar a boca' e mudar seu discurso.
13h23 – José Roberto pergunta a Muvuca quais são suas propostas para área da sáude. Muvuca diz que também luta contra implantação das OSSs na saúde e diz que o resposável por esse sistema está hoje "vendo o sol nascer quadrado" e diz que ele (Pedro Henry) é de um partido (PP) que integra coligação de um de seus adversários (Pedro Taques).
José Roberto critica a construção de casas de apoio financiadas por parlamentares e prefeitos e diz que quer colocar um ponto final neste cenário. Muvuca diz que qualquer um dos candidatos eleitos deve voltar atenção especial à saúde do Estado. Ele se diz usuário do SUS e afirma que como governador dará prioridade a área da sáude.
13h27 – Muvuca alega que Lúdio é oriundo da saúde e afirma que as demandas e problemas da saúde são de um Governo do qual ele faz parte. Lúdio diz que vai avançar a cobertura da saúde em, no mínimo 85%, e irá revitalizar 55 hospitais de médio porte, para que tenham capacidade de oferecer atendimentos de média complexidade. Ele alega ainda, que irá criar o Programa Mais Médicos Especialidades, para atuar nesses hiospitais. Por fim, o candidato reitera que irá 'abolir' o sistema das OSSs.
Muvuca diz que, como usuário do SUS, e partido deste ponto, irá olhar a saúde como um dos mais de 2 milhões de usuário do Sistema Único de Saúde. Lúdio completa falando sobre o Novo Hospital Universitário de Cuiabá.
13hh30 – Muvuca lembra as manifestações de julho de 2013 e questiona José Roberto sobre essas manifestações populares. José Roberto diz que tais manifestações ocorreram por conta do descontetamento das pessoas com as instituições políticas. "As pessoas na rua não se veem mais representadas por nossos parlamentares. JUntamente com essa população, acreditamos em mudança e achamos legítimas essas reivindicações para combater esse sistema perverso que se instalou aí".
Muvuca diz que é militante, homem indignado com todas a 'panelinhas' de política encabeçadas no poder há mais de 30 anos e diz que tem capacidade para lutar por transformações. José Roberto afirma que o PSOL tem instrumentos para que a população possa cada vez mais participar da democracia.
13h34 – José Riva quer saber de José Roberto como ele irá enfrentar as discussões sobre questões ambientais. O candidato do PSOL diz que pretende agilizar os processos que se arrastam na Sema e que travam desenvolvimento do Estado. "Pretendemos agilizar essas licenças e esses demandos que vem acontecendo na Sema. Tem que se haver um forte combate àquelas pessoas que vão extrapolando os limites da Lei".
Riva diz que multas não são o suficiente e elega que criará mecanismos para dar agilidade aos processos na Sema. José Roberto diz que é preciso um enfrentamento mais direto contra pessoas que vem degradando meio ambiente.
13h38 – Riva diz que tem um discurso de Taques, onde ele cita que o problema da saúde não é falta de dinheiro, mas sim, um problema de gestão. Riva quer saber como o pedetista irá convecer o eleitor que pode fazer diferente. "Ainda bem que tenho que convencer o eleitor e não o senhor", diz Taques ao mencionar que irá fazer investimentos na saúde pereventiva. Ele alega ainda, que construirá hospital público de qualidade em Cuiabá. "CUiabá nunca resolverá problema da saúde, se o Estado não resolver os problemas dos hospitais regionais, argumenta ele.
O social democrata diz que Taques 'mudou de ideia' e alega que o pedetista realmente não irá convencê-lo. "Nâo vi uma ação concreta do senhor no Estado como senador", alfineta Riva. Taques, por sua vez, diz que conseguiu aprovação de um projeto para tornar crime hediondo os crimes cometido por políticos coruptos. "Nâo roubei nenhum centavo deste Estado"
13h42 – Mediador questiona José Riva sobre as políticas para comunidades quilombolas e índigenas. "Na AL já tivemos muitas atividades importantes voltadas para essas comunidades". O mediador ainda questiona Riva sobre os principais problemas do Estado. O candidato cita as drogas, as mortes no trânsito, que segundo ele, poderiam ser evitadas se o Estado tivesse uma gestão mais eficaz neste sentido.
Riva diz que Taques se apropiou de um projeto do senador Cristovão Buarque e ainda alega que seu plano de Governo está sendo copiado pelos adversários. "Se está sendo copiado, é sinal que é bom".
13h45 – Intervalo
4º e último bloco – Candidatos fazem perguntas para um de seus adversário e emitem suas considerações finais
13h48 – Taques pergunta a Lúdio Cabral se o Governo que ele representa tem defesa à indices alarmantes registrados na educação e na segurança. O petista diz que todo Governo tem erros e acertos e alega que Taques tem 'laços' com governos passados. Lúdio diz que priorizará ações na educação, como a Escola em Tempo Integral. "O senhor se vende como candidato da renovação mas é apoioado por Wilson Santos, Mauro Mendes… O senhor se vende como candidato da transparência, mas até hoje ninguém sabe quem é seu suplente de senador, por conta de fraude em atas", dispara Lúdio.
Taques diz que Lúdio ficou nervoso porque é difícil responder às críticas feitas ao atual Governo. Taques fala sobre propostas para a segurança no Estado. Lúdio diz que não se governa com discursos prontos e ainda atribui à Taques o 'fracasso' da saúde em Cuiabá e alega que Taques tem a 'cara de pau' de agora dizer que irá, com ajuda de Mauro Mendes, governar Mato Grosso.
13h53 – Riva quer saber como Taques voou apenas 6 horas em sua campanha ao Senado e também questiona o Caso Cooperlucas e uma eventual lista de investigados na Operação Ararath, na qual estaria citado o nome de Taques. O candidato pedetista diz que os adversários estão trazendo 'baixarias' para o debate e diz que ele não era responsável pelo caso 'Cooperlucas'. Ele afirma que suas contas de campanha foram aprovadas por unanimidade e não há nada de errado, "ao contrário de candidatos que tiveram, por unanimidade, seu registro de candidatura indeferido pelo TRE", diz ele, referindo-se a Riva.
Riva reitera que não sabe como Taques conseguiu voar poucas horas em um Estado tão grande como Mato Grosso e defende que o eleitor gosta de candidato que se explica. Taques, por sua vez, alega que voou junto com Mauro Mendes (PSB) e reitera que suas contas foram aprovadas.
13h57 – Muvuca diz que discussão de 'mocinho e bandidao' é oca, é só prova que todos os candidatos fazem parte dos grupos que governaram Mato Grosso nos últimos 30 anos. Muvuca questiona José Roberto sobre tais 'panelinhas'. José Roberto diz que debate é espaço democrático para população conhecer candidatos e sua propostas, "essas incoerências são saluntar para que se avance esse processo democrático".
Muvca diz que é militante, vindo de movimentos sociais e explica que daí a origem de seu apelido. "Não faço parte dessas panelinhas de poder". José Roberto diz que as polêmicas mostram as incoerências dos candidatos.
14h – José Roberto diz que Taques é incoerente quando prega discurso de mudança, mas está ao lado de pessoas como Jayme Campos, Rogério Salles, entre outros. Você acha que o povo é bobó cheira-cheira"?, ironiza ele, com frase sempre usada por Taques. Taques diz que respieta o PSOL e que terá em seu Governo pessoas honestas e competentes, independente de partidos políticos.
José Roberto alega que o PSOL terá uma política de enfrentamento aos 'dinossauros' da política no Estado. Taques pede apoio da população para resolver problemas no Estado e garante que resolverá problemas da saúde e da educação do Estado.
14h05 – Lúdio questiona como Muvuca visualiza a questão administrativa do Estado e a relação com o interior. Muvuca diz que em seu Governo, irá enxugar a máquina pública, cortando 80% dos cargos DGAs, que são cabide de emprego, diz ainda que trocará carros de luxo para os gestores por ambulâncias para a área da saúde. "Vamos dar um choque de austeridade no Estado".
Lúdio diz que não ficará 'encastelado' no Palácio Paiaguás e irá permanentemente percorrer os municípios para "realizar um Govermo à altura da luta da população". Muvuca diz ainda que muitos recursos estão escoando pelo 'ralo' da corrupção.
Considerações Finais
José Roberto (PSOL) – se dirigiu ao eleitor pedindo voto a ele e aos demais candidatos do PSOL, "para que juntos possamos fazer um ótimo trabalho para o Estado de Mato Grosso".
José Muvuca – O candidato lembrou que 55% dos eleitores ainda não decidiu seu voto e pediu a chance para ele seja eleito. "A população pode se decidir entre os velhos políticos, as velhas raposas ou dar seu voto de confiança a mim, que represento o novo.
Pedro Taques – Lembrou seu passado de procurador da República e pediu o voto do eleitor para fazer as mudanças necessárias no Estado. "Nâo adianta construir viadutos se a população não tem o básico, que é uma saúde de qualidade, educação e segurança".
José Riva – "Quero ser governador desse Estado para ajudar a transformar Mato Grosso com minha experiência e responsabilidade". O social democrata pediu o voto dos eleitores e firmou compromisso de criar três pólos industriais na região metropolitana de Cuiabá.
Lúdio Cabral – Agradeceu aos companheiros do Estado que estão torcendo pela sua candidatura e disse que irá realizar um Governo novo, de verdade, em Mato Grosso. Governo, segundo ele, de escuta permanente da população. "Sei cuidar e pessoas e com esse foco quero trabalhar".
Ao final das considerações de cada candidato, o debate foi encerrado.