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O delegado Everson Aparecido Contelli, da Central de Polícia Judiciária de Presidente Venceslau (SP), afirmou que três pessoas com mandado de prisão preventiva, no âmbito da Operação Adrenalina, são consideradas foragidas da polícia.
Os mandados, expedidos na deflagração da operação nesta terça-feira (31), eram para ser cumpridos nos municípios de Sinop (480 Km da Capital) e Rondonópolis (219 Km da Capital).
A operação da Polícia Civil do município paulista busca desbaratar organização criminosa que agia em pelo menos oito Estados do País em crimes de estelionato, extorsão e lavagem de dinheiro.
De acordo com o delegado, doze pessoas foram presas, sendo que uma foi em flagrante, por porte ilegal de arma de fogo.
“São 35 mandados expedidos, sendo 21 de buscas e apreensões, todas em residências. Dos 14 mandados de prisão, nove são referentes a pessoas presas que praticavam os crimes de dentro dos presídios”, esclareceu ao Circuito Mato Grosso.
Além dos mandados de prisão e busca e apreensão, a Polícia Civil também cumpriu cinco mandados de condução coercitiva.
“Nossas equipes de São Paulo vão ficar em Mato Grosso até quinta-feira (2). Nesta terça-feira teve a deflagração pela manhã e a tarde começou a análise de materiais e interrogatórios, que serão retomados amanhã de manhã”, disse Contelli.
A Operação Adrenalina foi deflagrada em Rondonópolis, Cáceres, Cuiabá, Campo Verde e Sinop.
“Essa organização criminosa é de Mato Grosso e praticava crimes em Presidente Venceslau”, afirmou.
“No meio do ano passado, nosso setor de inteligência identificou que estava aumentando o número de ocorrências com essas características. Foi então, que começamos a investigar”, completou.
Conforme o delegado, a maior parte do material apreendido durante as buscas é de celulares, computadores e extratos bancários que comprovam a existência dos crimes cometidos pela suposta organização.
O cumprimento dos mandados foram feitos por policiais civis de Rondonópolis e de Presidente Epitácio (SP).
A investigação
A quadrilha, que seria composta por 31 pessoas, é suspeita de estelionato, extorsões e lavagem de dinheiro.
Para aplicar os golpes, os bandidos se passavam por falso diretor clínico de hospital contra parentes de pessoas internadas em UTIs e falsos membros do Ministério Público Federal em fiscalização a prefeituras.
Também simulavam sequestros e diziam que parentes das vítimas estavam em perigo.
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