Com a alegação de trucagem, o juiz auxiliar do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) Mario Roberto Kono de Oliveira, suspendeu a propaganda eleitoral do candidato ao Governo do Estado pela coligação “Pra Mudar Mato Grosso”, Mauro Mendes (DEM), que atacava o candidato da coligação “A Força da União”, Wellington Fagundes (PR). Segundo o magistrado, no material de campanha de Mauro “foram colacionadas apenas trechos de sua fala, sem conexão com a matéria jornalística, ou seja, há presunção de trucagem”.
Para tirar vantagem contra Wellington, Mauro Mendes se utilizou de uma entrevista concedida pelo candidato ao programa Jornal do Meio Dia, da TV Vila Real, em Cuiabá, em resposta sobre delação do ex-governador Silval Barbosa. De acordo com a defesa de Wellington, foi feita uma “trucagem grosseira” da entrevista, fazendo passar imagem diferente do contexto do debate.
No seu horário de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão, na quarta-feira, 26, Wellington Fagundes denunciou o chamado ‘Comitê da Maldade’. Esse fato começou a ocorrer, segundo ele, a partir do momento que seu nome aparecer nas pesquisas em segundo lugar e indicando sua presença no segundo turno. “Ao escolher seu candidato, analise também o caráter dele”, alertou o republicano.
No começo da semana, Mendes teve outra propaganda contra Wellington suspensa pelo mesmo magistrado quando acusou o seu adversário de ser réu no Supremo Tribunal Federal e sobre as declarações de bens de Fagundes. Neste caso, houve um pedido de direito de resposta, ainda a ser julgado pela Justiça Eleitoral. Wellington demonstrou em juízo que não é réu no STF e também que sua evolução patrimonial apontada era uma mentira, conforme demonstrado em Imposto de Renda.
O republicano lamentou a utilização dos expedientes da falsidade e da mentira usados por Mauro Mendes e prometeu continuar fazendo ”campanha limpa, com propostas para a construção de um Mato Grosso melhor”. Nesse sentido, destacou que pretende ter os servidores do Estado “como parceiro de primeira hora”. Com a presença da candidata a vice governadora, Sirlei Theis, Fagundes assegurou que pretende abrir espaços de diálogo e também manifestou que pagar salário em dia e dentro do mês “não é promessa e nem mérito; é obrigação”.