As quedas nos custos com passagem aérea e transportes, junto com a desaceleração no ritmo de alta dos alimentos, deram uma trégua ao orçamento das famílias em maio, segundo dados da inflação ao consumidor medida pelo Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) no mês, informou nesta sexta-feira, 16, a Fundação Getulio Vargas (FGV).
No ranking de principais alívios em maio figuraram a passagem aérea (-4,94%), tarifa de ônibus urbano (-3,36%), gasolina (-0,40%), arroz (-3,84%) e tarifa de telefone móvel (-1,20%). Na direção oposta, houve pressão da tarifa de eletricidade residencial (1,61%), batata-inglesa (22,97%), serviços bancários (1,21%), café em pó (5,94%) e plano e seguro de saúde (0,57%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) registrou uma alta de 0,42% em maio, ante uma elevação também de 0,42% em abril.
Em relação ao mês anterior, cinco das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais elevadas: Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,59% em abril para 1,08% em maio), Despesas Diversas (de 0,20% para 1,15%), Habitação (de 0,31% para 0,57%), Vestuário (de 0,02% para 0,66%) e Educação, Leitura e Recreação (de -0,69% para -0,45%)
Na direção oposta, as taxas foram mais baixas nos grupos Alimentação (de 1,06% para 0,53%), Transportes (de 0,39% para -0,07%) e Comunicação (de 0,29% para -0,25%).
