O rapaz estava em frente a uma quitinete e foi abordado por policiais da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE). A droga estava dentro de uma sacola carregada pelo suspeito.
Os policiais fizeram então, buscas no quartinho da residência, onde foram localizadas duas balanças de precisão, porções de drogas já preparada, três tabletes grandes embalados em papel pardo de maconha e pasta-base, o dinheiro, componentes químicos para misturar entorpecentes, um prato com droga sendo preparada, correntes aparentando ser ouro, além de petrechos com fitas adesivas e plásticos.
O preso confessou ao delegado Lindomar Toffoli que vendia drogas há 7 meses e que usava a quitinete para armazenar a droga, que era distribuída no Grande Terceiro, na modalidade “disque-entrega”. No entanto a Polícia tem informações de que o suspeito abastecia bocas de fumo da região.
Informalmente, Rafael contou que foi jogador de futebol, na França, e que mandava dinheiro para a família todos os meses. Mas quando retornou ao Brasil a família tinha gastado todo seu dinheiro e passou a trabalhar em uma gráfica. Ele alegou que traficava para complementar a renda. “As pessoas que traficam são pessoas mais velha, que trabalha e vende droga para completar a renda”, disse o delegado, relatando uma pesquisa realizada pela delegada Alana Cardoso, na monografia do Curso Superior de Polícia.
O preso foi autuado por crime de tráfico de drogas e o encaminhado a Penitenciaria Central do Estado.