"Uma questão que preocupa é o trabalho escravo, e estou certa de que todos produtores concordam que é uma chaga a ser exterminada de nosso país, inclusive para que os bons e sérios produtores não sejam discriminados pelos erros de uns poucos", disse a presidente.Dilma ainda defendeu as ações do governo no setor agropecuário e destacou o papel da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) na inovação das tecnologias do campo."Vamos continuar apoiando os programas com entusiasmo e vamos continuar transformando as condições e a produção, que tem sido marca de nossa potiica de expansão da agricultura brasileira. E também foi fortalecendo a nossa Embrapa que demos suporte à geração de técnicas que transformam a agricultura brasileira na mais avançada agricultura tropical do mundo", afirmou a presidente.
Segundo a presidente, nos últimos quatro anos houve uma "interlocução qualificada" entre governo e órgãos do setor agrícola. "Quando a interlocução ocorre, não significa que tenhamos sempre as mesmas posições, mas significa que estamos abertos para chegar a algo que é o bem do Brasil, e que passa pelo crescimento e expansão e melhora cada vez mais acelerada do setor do agronegócio no Brasil", disse.
Terceirização no setor agrícola
Indagada sobre como pretende resolver a questão da terceirização no setor agrícola, a presidente defendeu que, quando o tema vor votado no Congresso, todos os lados interessados reduzam ao mínimo as divergências na elaboração do texto.Na avaliação da presidente, a terceirização não pode ser sinônimo de precarização, que, na avaliação dela, era a visão do século 20.Para Dilma, é preciso que se discuta a lei da terceirização com base na realidade de como é o trabalho terceirizado atualmente.
Etanol
Ao final da sabatina, Dilma Rousseff destacou em uma coletiva de imprensa as medidas que precisam ser tomadas para o fortalecimento do etanol na economia brasileira. A presidente informou que pretende analisar junto com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) a possibilidade de aumentar de 25% para 27,5% a mistura do etanol na gasolina. A petista não anunciou prazo para confirmar a alteração.
Dilma também destacou ser importante o desenvolvimento de novas tecnologias para o setor.É fundamental perceber que o setor passou por uma crise, uma crise de sobreprodução do final do período de boom, início da crise financeria. E que esse processo de crise está sendo absorvido.E obviamente que acredito também que estrurutas de financiamento, declarou.
G1