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Trabalhadores do transporte coletivo de Florianópolis fazem paralisação

 
A paralisação afeta todas as empresas de ônibus, de acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano da região metropolitana de Florianópolis (Sintraturb), Antônio Carlos Martins. A reivindicação deste ano dos motoristas e cobradores é a garantia dos postos de trabalhos.
 
O secretário de Mobilidade Urbana de Florianópolis, Valmir Piacentini, afirmou que a prefeitura garantiu no dia da assinatura com o consórcio vencedor da licitação do transporte coletivo que não vai haver demissão de funcionários. "Cobradores vão ser readequados para outras funções dentro das empresas", disse o secretário. Ele também afirmou que a prefeitura não esperava que houvesse paralisação.
 
O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Florianópolis (Setuf) entregou na noite desta quarta-feira (7) uma nova proposta para ser analisada pelos trabalhadores do transporte coletivo. O presidente da entidade, Waldir Gomes, afirmou na manhã desta quinta que "acabou o diálogo. Vamos nos reunir com as empresas e ver qual o posicionamento". Segundo o presidente, o Setuf comunicará o Ministério Público do Trabalho da paralisação ainda pela manhã.
 
Situação no Centro
 
A Guarda Municipal de Florianópolis está no local orientando o trânsito. O tráfego de veículos está bloqueado na avenida Gustavo Richard, da Rua Hercílio Luz até o Terminal de Integração do Centro (Ticen). Até 8h30, o trânsito para as pontes era normal.
 
Para os motoristas que precisam ir para o Centro, uma alternativa é seguir pelo elevado Dias Velho (em frentes às pontes Colombo Salles e Pedro Ivo) e acessar a avenida Paulo Fontes. O estacionamento da Multipark está funcionando e os motoristas estão entrando na contramão no local, com orientação da Guarda Municipal.Os ônibus que ainda seguiam para o Centro estão deixando os passageiros próximo do Ticen e seguindo para as garagens das empresas.
 
Reivindicações
 
Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano da região metropolitana de Florianópolis (Sintraturb) defendem que não há como aceitar o acordo proposto pelos empresários, que prevê a demissão de 50% dos cobradores de forma incentivada (sem justa causa). "Vai ter um sistema de pressão para que as pessoas se demitam. Quem se demitir, não vai ser reposto", disse o assessor do Sintraturb, Ricardo Freitas.
 
"Volto a reforçar o que o prefeito falou: 'funcionário que for demitido sem justa causa nessas circunstâncias, que vá até a Secretaria Municipal e faça sua denúncia para que nós possamos tomar as nossas medidas'", afirmou o diretor de Planejamento da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, Vinicius Cofferri.
 
G1

Redação

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