Os trabalhadores protestam contra a decisão do consórcio responsável pela obra – formado pelas empresas Engeglobal e Três Irmãos – de deixar de pagar o percentual pela produção a partir do salário de agosto, repassando apenas o piso salarial.
Segundo os trabalhadores, a medida significa uma redução significativa dos salários. No caso dos carpinteiros, por exemplo, o ganho médio de R$ 2.300,00 (com produção) será reduzido a R$ 1.108,00.
Os funcionários denunciam também que não está sendo depositado o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e que há vários casos de desvio de função no local. Eles denunciam ainda, a prática de descontos indevidos no holerit, entre outras irregularidades.
Segundo a denúncia, 28 carpinteiros continuam empregados na obra, apesar de não terem mais serviço, passando o dia todo desocupados, uma estratégia para pressioná-los a pedir demissão, já que a empresa se recusa a dispensá-los.
Representantes do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de Cuiabá e Municípios (SINTRAICCCM) estarão no local nesta quarta-feira para apurar as informações e tomar as medidas necessárias.
Outro Lado – A reportagem tentou entrar em contato com o empresário Robério Garcia, proprietária a Engeglobal, mas as ligações foram direcionadas à caixa de mensagem.