O coordenador de harmonia da Raça Cuiabana, Jeferson Ribeiro tinha um ofício em punho, datado de 29 de abril, assinado pelo secretário da Copa, Maurício Guimarães que autorizava a entrada dos torcedores com os instrumentos na Arena.
Quando chegaram nas catracas, no entanto, os torcedores foram informadas do veto aos equipamentos. O clima ainda esquentou com os boatos de que a torcida colorada teria entrado no estádio com instrumentos, fato que não se confirmou.
“Nos jogos do Mixto e Luverdense entraram com percussão. Estamos na nossa cidade, o time é daqui, porque quem é de fora está entrando com instrumentos e nós não?, argumentou Ribeiro. Ainda de acordo com o coordenador, a única informação é de houve um incidente hoje e por isso, os torcedores não poderiam mais entrar com os instrumentos.
A preocupação dos torcedores também era onde deixar os instrumentos já que os veículos estariam a pelo menos dois quilômetros de distância do estádio.
A mesma proibição foi imposta aos torcedores colorados. Cesar Vacari, gaúcho que há dez anos mora em Ipiranga do Norte, no interior de Mato Grosso, foi ao jogo caracterizado de bombacha e chapéu e deixou o surdo personalizado com o símbolo do Internacional do lado de fora do estádio, medida solicitada pela segurança do evento.
“Vim com a intenção de torcer com o surdo, mas no momento que ia passar na bilheteria não foi permitido. Mas eu acho a medida válida porque realmente pode provocar acidente e confusão, por isso acatei o pedido e deixei o instrumento guardado”.
Outro Lado
De acordo com a assessoria de comunicação da Secopa a postura é uma determinação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a proibição do acesso ao estádio com instrumentos de percussão.