Em suas últimas palavras, Hernández disse que lamentava nada e pediu aos jovens que escutem seus pais e se dediquem ao estudo."Não sinto pena ou culpa. Tudo o que tenho é amor. O amor vencerá. Graças a Deus, agora vou para o Senhor", declarou Hernández antes de receber a injeção letal.
O governo do México expressou seu "mais enérgico protesto" pela execução de Hernández, afirmando que o ato "viola uma decisão da Corte Internacional de Justiça", que obrigava os Estados Unidos "a revisar e a reconsiderar o veredicto e a pena capital".
Hernández é o quarto mexicano executado nos Estados Unidos, apesar da sentença da Corte Internacional de Justiça que há uma década decretou a revisão de 50 casos por violação dos direitos consulares dos condenados.
A Anistia Internacional qualificou a execução de Hernández como um ato ilegal, que ignorou o direito."Não há nada mais absurdo que uma atrocidade cometida em nome da Justiça", afirmou Perseo Quiroz, diretor-executivo da Anistia Internacional no México.
"O que ocorreu hoje não foi nada além que um assassinato, um crime fundamentado no preconceito racial".
A Anistia havia solicitado nos últimos dias ao governador do Texas, o republicano Rick Perry, que detivesse a execução de Hernández.
G1