Política

Teté Bezerra ainda não é consenso como vice de Lúdio

 
Na manhã desta segunda-feira (30), data em que foi realizada as convenções partidárias do PR, Pinheiro argumentou que a indicação de Teté deveria ter passado pelo crivo de todas as siglas da base governista (PR – PMDB – PROS – PcdoB – PT).
 
“Acredito que deveria ser o mesmo processo das definições em torno da candidatura do Wellington Fagundes (PR) ao Senado e do próprio Lúdio (PT) ao Governo. Deveria passar pela avaliação da base aliada. O Wellington e o Lúdio tiveram que ser avaliados, e duramente avaliados durante vários meses por todos os partidos da base aliada até conseguirmos um consenso”, defendeu Pinheiro. 
 
O deputado descartou a tese de a candidatura de Teté Bezerra ter sido uma imposição do PMDB ou mesmo de seu esposo e presidente estadual da sigla, deputado Calos Bezerra. “A candidatura não foi imposta. O PMDB tem essa prioridade na indicação do vice, mas no meu entendimento os nomes devem ser discutidos politicamente”, reiterou ele. 
 
Na própria convenção do PMDB, realizada na última sexta (27), o deputado estadual Romoaldo Júnior defendeu que o PMDB recuasse da indicação da vice, abrindo espaço para o PSD. Isto porque, o deputado José Riva (PSD) está prestes a lançar sua candidatura ao Governo, numa chamada ‘terceira via’, o que poderia causar um racha na base governista. 
 
Agronegócio 
 
Ainda sobre a indicação do vice, Emanuel Pinheiro alegou que o assunto ainda será amplamente discutido ao longo desta segunda, data limite para as convenções partidárias. 
 
“Precisamos chegar a um consenso de quem é o melhor nome e o melhor perfil para complementar a chapa com Lúdio”, disse ele. 
 
Sem querer adiantar um possível nome para ser colocado no lugar de Teté Bezerra, Emanuel sustentou apenas que existem critérios básicos para essa escolha. “De cara podemos ver que poderia ser aguem da região Norte, porque já temos Lídio que é forte na Capital, já temos Wellington Fagundes que contempla a região Sul e o Araguaia. Então é natural até por uma questão de colégio eleitoral, primeiramente ser alguém do Norte do Estado”, explicou. 
 
“Segundo, o agronegócio é a economia latente de Mato Grosso, a mola propulsora do desenvolvimento do Estado, então é natural que possamos buscar também, se possível, um nome do agronegócio e, assim sucessivamente”, completou o republicano. 
 
Ao longo desta segunda, uma série de reuniões devem ser realizadas entre os partidos da base governista para definir o candidato a vice-governador, bem como quem serão os suplentes do candidato ao Senado, Wellington Fagundes. 
 

Redação

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