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Tesla pode ser beneficiada por isenção de produtos eletrônicos de alta tarifa a importado

A decisão do governo dos EUA de excluir smartphones e outros produtos eletrônicos importados de elevadas tarifas adotadas a mercadorias exportadas pela China e outros países poderá beneficiar a Tesla. Ontem, 11, a Agência de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos publicou uma lista de manufaturados, que fazem parte da “Exclusão de Tarifa Recíproca para Produtos Específicos.”

A lista inclui várias peças de semicondutores, telas planas e circuitos integrados, o que ajuda a Tesla, pois seus veículos elétricos têm telas sensíveis a toques e computadores. Muitas das telas planas são manufaturadas na Ásia, que foi alvo de tarifas pelo governo dos EUA. A TSMC e a Samsung, que produziram chips para a Tesla, têm grandes fábricas na China, Taiwan e Coreia do Sul.

A Tesla não respondeu imediatamente à solicitação da Dow Jones para comentar o assunto.

Nos EUA, produtos importados da Coreia do Sul estão sujeitos a uma taxa de 10% que poderá subir para 25% depois da pausa de 90 dias adotada pelo governo americano. Da mesma forma, a tarifa para Taiwan é de 10%, mas poderá aumentar para 32% em três meses. A Casa Branca impôs tarifas de 145% sobre as importações da China.

Cerca de 25% das peças dos carros da Tesla vendidos nos EUA vêm do México, de acordo com dados da National Highway Traffic Safety Administration. Perto de 65% dos componentes dos automóveis da companhia são fabricados no Canadá e EUA. Antes da suspensão das tarifas recíprocas, estimativas feitas pela Dow Jones apontaram que os custos de veículos da montadora poderiam subir US$ 4 mil por unidade.

Estadão Conteudo

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