Opinião

Terra bendita

Terra bendita é da nossa querida Cuiabá, um verdadeiro par de braços abertos, recebendo a todos como filhos da terra-mãe, e muitas vezes se esquecem de agradecer a ela como a uma cidade hospitaleira, localizada no Centro Geodésico da América do Sul. Terra bendita, que tem como padroeiro o Senhor Bom Jesus, que chegou oito anos antes da fundação de Cuiabá. Eta terra da qual podemos ter orgulho de homens tão ilustres como: D. Aquino Corrêa, Carmindo de Campos, Silva Freire, Manoel de Barros, Virgílio Alves Corrêa Neto, José Barnabé de Mesquita, Eurico Gaspar Dutra, Firmo Pinto Duarte e muitos outros ilustres cuiabanos que deixaram o seu legado com letras de ouro. Essa terra descoberta por Pascoal Moreira Cabral e por outros bravos bandeirantes foi mesclada por índios e negros, que deram suporte para o crescimento desta cidade bendita. Hoje, esta terra bendita continua sendo cada vez mais hospitaleira.

PIANISTA DE LUZ

Quando pensamos numa Cuiabá da educação musical, da religiosidade, dos saraus, nos referimos a este tributo da cuiabania: Elza Duarte Monteiro Nigro, que era considerada na época uma pianista humanitária. Ela era casada com Orlando Nigro, engenheiro civil, com quem teve quatro filhos: Leopoldo, Orlando Filho, Inês Amélia e Vicente. Viveu a sua vida em Cuiabá, voltada para as causas humanitárias. Devota do Senhor Bom Jesus de Cuiabá, frequentava assiduamente as missas na Catedral, amiga do arcebispo D. Aquino Corrêa, dedicava a sua vida como uma mãezona presente na vida de seus filhos e ainda lhe sobrava tempo para as causas sociais e religiosas. Gostava muito de música e artes. Uma exímia pianista que tocava órgão nas missas na Catedral. Participava de saraus, juntamente com suas amigas inseparáveis: Aidinha Epaminondas, Lurdes Oliveira, Dunga Rodrigues, Mariana Palma e Profª Guilhermina de Figueiredo, entre outras pérolas da cuiabania. Elza Nigro, pianista de luz, muito alegre e comunicativa, sempre tendo uma palavra boa nas horas difíceis.

PRAÇA ALENCASTRO

Com a reforma dando um visual mais amplo, a praça limpa, com poucas árvores, (palmeiras, gramas e flores nem pensar!), o destaque ficou para o cimento. Talvez, nem o próprio prefeito tenha atinado para a enorme grandeza desta sua intenção, considerando a restauração daquela praça num plano mais amplo visando toda a cidade. Mas a Praça Alencastro não é apenas uma das poucas praças; é muito mais, pelo que foi: o nosso “jardim”… o jardim” dos cuiabanos de até apenas uma geração passada. Um lugar mágico onde se acompanhava a banda, onde se brincava de pegador, onde começavam os primeiros namoros, sempre como eternos e fatais, onde muitos adultos riram, cantaram, choraram e sofreram desesperando-se numa despedida e alegrando-se numa chegada… Cuiabá continua sendo um livro de muitas lembranças sadias.

 

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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