Cidades

Terminal Atacadista ainda não foi transferido pro Verdão

 
O primeiro prazo estabelecido para a saída dos feirantes foi julho do ano passado e, depois, adiado para dezembro. Porém, não houve nenhuma notificação. O presidente da Associação dos Permissionários, Luciano de Souza José, reclama da falta de perspectivas: "Tenho informado para os atacadistas que o terminal vai continuar neste mesmo lugar porque se a gente fizer a transferência de qualquer maneira provavelmente vai ser a 'quebra' generalizada de todos os empresários e produtores da região".
 
Edevanir Miranda está no Verdão há dez anos e trabalha junto com seu marido, Carlos Miranda, na venda de verduras e frutas. “Estamos esquecidos pelo governador e o prefeito. Fomos à Assembleia Legislativa e à Câmara Municipal para conseguir apoio das lideranças políticas. O próprio governador Silval Barbosa veio pessoalmente até o Verdão e nos disse que nosso espaço estava garantido, mas as condições que nos impuseram nos deixam preocupados”, disse ela.
 
Ambos reclamam da falta de estrutura e espaço físico insuficiente na nova área, que fica na marginal direita da BR-364, sentido Rondonópolis, no Distrito Industrial de Cuiabá, antiga Companhia de Armazéns e Silos de Mato Grosso (Casemat, hoje incorporada pela Empaer). “A falta de estrutura é tanta que na Casemat não cabem nem os produtores que vendem para nós. Se juntar os vendedores com os produtores, então…”, avalia Edevanir.
 
Atualmente a Feira do Verdão conta com 200 comerciantes, de todos os perfis econômicos. Segundo eles, o preço do espaço mais barato disponível é de R$ 200, pagos à prefeitura todo mês.
 
 

Redação

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