Ainda de acordo com a assessoria, 59 dos 103 internos da unidade fugiram, dos quais 17 já foram recapturados nas imediações. Outros 44 permaneceram no prédio e, após uma negociação de quase quatro horas, aceitaram libertar os reféns e colocar um ponto final na rebelião, que começou por volta das 12 h desta segunda.
Entre os reféns estava o diretor da unidade, Orlando Vieira Mendes. Ele foi um dos reféns libertados que apresentavam algum tipo de ferimento leve, contrariando a informação de Julio Alves, presidente do Sitraemfa, sindicato que representa os funcionários da Fundação Casa. Ele havia dito ao R7 que Mendes havia “apanhado bastante”, o que foi negado pela assessoria da instituição.
Todos os feridos – cujo número oficial ainda está sendo apurado – foram encaminhados para o Hospital Santa Marcelina e prontos-socorros da região, mas nenhum com gravidade. Também estão sendo apurados os danos materiais e os atos de vandalismo na unidade de Itaquera. De acordo com o Sitraemfa, muitos dormitórios foram destruídos.
A Corregedoria da Fundação Casa vai apurar as causas da rebelião. Por enquanto, a instituição nega haver qualquer ligação entre o motim em Itaquera e o que começou horas antes, na unidade da Vila Leopoldina, na zona norte da capital.
R7