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Terceiro acusado de participar da chacina em Colniza se entrega à polícia

Foto: Reprodução

Moisés Ferreira de Souza, conhecido como “Sargento Moisés” ou “Moisés da COE”, acusado de participar da chacina de nove pessoas, no dia 19 de abril, no Distrito de Taquaruçú do Norte, município de Colniza (1.114 km de Cuiabá-MT), se entregou no dia 31 de maio para a polícia na cidade de Ariquemes em Rondônia.

Ele era um dos três denunciados pelo Ministério Público do Estado (MPE) e que estava foragido. O “sargento Moisés”, juntamente com o “Sula”, Pedro Ramos Nogueira conhecido como “Doca”, Paulo Neves Nogueira teriam ido até a Linha 15 onde mataram, com requintes de crueldade, os nove trabalhadores. Paulo e Doca estão presos em Colniza.

A Polícia ainda está a procura de Valdelir João de Souza, conhecido como “Polaco Marceneiro”, apontado como o mandante e Ronaldo Dalmoneck, o “Sula”, acusado de fazer parte do grupo os “encapuzados”, matadores de aluguel, conhecidos na região como “guachebas”.

A Justiça já recebeu a denúncia feita pelo MPE pelo crime de homicídio triplamente qualificado (mediante pagamento, tortura e emboscada). No dia da chacina, Pedro, Paulo, Ronaldo e Moisés, a mando de Valdelir, foram até a Linha 15, munidos de armas de fogo e arma branca, onde executaram Francisco Chaves da Silva, Edson Alves Antunes, Izaul Brito dos Santos, Alto Aparecido Carlini, Sebastião Ferreira de Souza, Fábio Rodrigues dos Santos, Samuel Antonio da Cunha, Ezequias Satos de Oliveira e Valmir Rangel do Nascimento.

O grupo de extermínio percorreu aproximadamente 9 km – praticamente toda a extensão da Linha 15 – onde foram matando, com requintes de crueldade, todos os que encontraram pelo caminho. “Os denunciados executaram as vítimas, em desígnios autônomos, de forma repentina e mediante surpresa, utilizando-se de crueldade, inclusive tortura, dificultando, de qualquer forma, a defesa dos ofendidos”, diz a denúncia.

A motivação dos crimes seria a extração de recursos naturais da área. Com a morte das vítimas, a intenção do mandante era “assustar” os moradores e expulsá-los das terras, para futuramente ocupá-las.

Com Assessoria-MPE

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Redação

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