Política

‘Tenho noção do meu tamanho’, diz Taques sobre ir para STF

Foto Ahmad Jarrah

Com Felipe Leonel

O governador Pedro Taques (PSDB) negou boatos de que seria um dos possíveis nomes a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) após a morte do ministro Teori Zavascki. O ministro morreu em um acidente trágico na tarde desta quinta-feira (20), em Paraty (RJ).

"Eu conheço o meu tamanho. Fui eleito para ser governador de Mato Grosso. Tenho compromisso com o povo da nossa terra. Quero continuar visitando obras, entregando obras, concretizando políticas públicas pro Estado que eu amo. A maior alegria de uma pessoa é ser governador do Estado que nasceu”, disse o governador na manhã desta sexta-feira (20), em Chapada dos Guimarães (76 km de Cuiabá).

Os boatos de que Pedro Taques seria um possível nome para ocupar o lugar do ministro do Supremo se deu por o governador ser procurador da república no Ministério Público Federal. Ele saiu em 2010 para a carreira política. 

Teori, relator da Lava Jato na Corte, era o responsável por conduzir os desdobramentos da maior investigação de combate à corrupção no País que envolvem autoridades com foro privilegiado. Teori estava empenhado, nos últimos meses, na análise da delação premiada dos 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht, o mais importante acordo celebrado pela operação até aqui e que aguarda homologação.

Futuro do cargo

Com a morte de um ministro, o presidente da República Michel Temer (PMDB) deve escolher um novo ministro nos próximos dias. O substituto será responsável por assumir todos os processos do magistrado, incluindo os da Operação Lava Jato.

Veja mais

Aeronave é segura e piloto muito experiente, afirma comandante de MT

Delegado da Lava Jato questiona acidente e pede investigação

Temer indicará ministro do STF que deve assumir processos da Lava Jato

Políticos de MT lamentam morte do ministro do STF

Cintia Borges

About Author

Você também pode se interessar

Política

Lista de 164 entidades impedidas de assinar convênios com o governo

Incluídas no Cadastro de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim), elas estão proibidas de assinar novos convênios ou termos
Política

PSDB gasta R$ 250 mil em sistema para votação

O esquema –com dados criptografados, senhas de segurança e núcleos de apoio técnico com 12 agentes espalhados pelas quatro regiões