Em mais um ato no Palácio do Planalto em favor da reforma da Previdência, o presidente Michel Temer afirmou nesta quarta-feira (13) que tem receio de que a “economia responda negativamente” caso não sejam aprovadas as mudanças nas aposentadorias.
Temer fez um pronunciamento para ministros, parlamentares e prefeitos, que foram convidados para o evento no Planalto. A assessoria da Presidência não informou quantos prefeitos participaram do encontro com o presidente.
m mais um ato no Palácio do Planalto em favor da reforma da Previdência, o presidente Michel Temer afirmou nesta quarta-feira (13) que tem receio de que a “economia responda negativamente” caso não sejam aprovadas as mudanças nas aposentadorias.
Temer fez um pronunciamento para ministros, parlamentares e prefeitos, que foram convidados para o evento no Planalto. A assessoria da Presidência não informou quantos prefeitos participaram do encontro com o presidente.
Com o objetivo de tentar votar a reforma na Câmara na próxima semana, o presidente apostou em agendas com empresários e prefeitos, a fim de ampliar a mobilização para convencer os deputados a votar as mudanças previdenciárias.
Nesta quarta, Temer pediu para que os prefeitos procurem os parlamentares e peçam votos a favor do projeto. Na terça, o presidente fez o mesmo pedido durante encontro com empresários e representantes do setor industrial.
O governo trabalha para reunir até a próxima terça (19) os 308 votos necessários para aprovar a reforma na Câmara. Caso não consiga, o próprio Temer já afirmou que a votação pode ficar para fevereiro, depois do retorno do Congresso do período de recesso.
O início da discussão da reforma no plenário da Câmara está marcado para quinta (14). No entanto, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), evita definir a data da votação. Segundo ele, quando escolher o dia da análise, será “para aprovar” o texto.
Maia destacou que a votação será marcada apenas no momento em que os mapas do governo indicarem 330 votos a favor da reforma, garantindo margem de segurança para a aprovação.
Exames médicos
Após o encontro com prefeitos, nesta quarta-feira (13), Temer deixou o Palácio do Planalto. Ele embarca à tarde para São Paulo, onde passará por uma “revisão urológica” no Hospital Sírio-Libanês.
De acordo com o blog da jornalista Andréia Sadi, no G1, a agenda do presidente no restante da quarta-feira em Brasília foi cancelada. A agenda oficial previa três audiências: uma com o professor Marcelo Figueiredo, uma com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, e a vice-governadora do Paraná, Cida Borghetti, e outra com o prefeito de Salvador, ACM Neto.
Em outubro, Temer passou por uma cirurgia na próstata no Sírio-Libanês. Na ocasião, ele foi internado no hospital com quadro de retenção urinária por hiperplasia benigna da próstata.
Segundo o repórter José Roberto Burnier, da TV Globo, Temer está com dificuldade para urinar em razão de novo estreitamento da uretra. A causa pode ser um machucado provocado pela manipulação da redução da próstata. O presidente passará por um procedimento cirúrgico e voltará a Brasília ainda na noite desta quarta.