Área onde ocorreu a chacina, no sítio em Guaxuma, foi isolada pela PM (Foto: Michelle Farias/G1)
O delegado José Carlos André, que investiga a chacina ocorrida neste domingo (8) em um sítio em Guaxuma, bairro de Maceió, afirma que o crime tem característica de vingança, mas que ainda não é possível dizer o que motivou o possível acerto de contas.
Quatro pessoas da mesma família foram mortas provavelmente a golpes de facão. Esvaldo da Silva Santos, 22 anos, Genilza Oliveira da Paes, 27 anos, e os filhos do casal Maria Eduarda, de 9 anos, e Guilherme, de 2 anos. Um outro filho deles, de 5 anos, foi ferido, mas sobreviveu.
"[O crime] Tem características de vingança, mas a motivação é que ainda é desconhecida. Mas pela barbaridade do crime, é possível dizer que alguém estava com muita raiva dessa família", afirmou o delegado José Carlos, da Delegacia de Homicídios da Capital.
Ainda segundo o delegado, há duas linhas de investigação. "Nós temos dois principais suspeitos, que estão sendo procurados. Não podemos dizer porque há suspeitas sobre eles, mas estamos ouvindo pessoas que podem esclarecer o crime. A outra linha de investigação é a suspeita que recai sobre o antigo caseiro do sítio, mas ainda é muito cedo para dar alguma certeza".
O ex-caseiro a que o delegado se refere foi demitido da função por embriaguez, segundo levantamento realizado pelo Batalhão de Polícia de Eventos (BPE) no local do crime. Há informações de que ele foi ao local com outras cinco pessoas para ameaçar o novo funcionário do local, Esvaldo Santos.
Sobrevivente está fora de perigo
O menino de 5 anos que sobreviveu à chacina precisou ser submetido a cirurgia no Hospital Geral do Estado (HGE) e está em estado estável. De acordo com a assessoria do HGE, o menino tinha um corte na face e outro mais profundo na testa.
Após a cirurgia, ele ficará em observação, mas já não corre risco de morrer. Segundo o hospital, uma tia da criança compareceu à unidade para acompanhá-la.
Fonte: G1