O guarda-vidas, que preferiu não se identificar, contou que a rede onde estavam as tartarugas foi encontrada por pescadores, por volta das 9h30 da manhã. Ele, outro guarda-vidas e moradores da região também se mobilizaram para fazer a retirada dos animais. “Já tínhamos visto casos como esse, mas não nessa proporção. Todo mundo ficou revoltado”.
A bióloga Jordana Borini, do Projeto Tamar, explicou que toda as atartarugas eram juvenis, com no máximo, quatro anos de vida, e que a rede trata-se de um rede de espera. Nessa prática, o pescador arma uma rede fixa, estendida na água, e ‘aguarda’ os peixes. De acordo com a bióloga, esse tipo de rede não poderia ter sido usado no local. “Essa rede estava armada na foz do rio Jucu. Além de ser um local proibido, o instrumento foi deixado lá por muito tempo. Acreditamos que ela tenha sido colocada na noite de ontem (8) e ficou até hoje pela manhã”, explicou.
Ainda de acordo com Jordana, a morte de tantos animais da mesma espécie causa um grande prejuízo para a natureza. “Temos cinco espécies de tartaruga marinha no brasil e todas correm risco de extinção. Essa perda gera um declínio ainda maior da população de tartarugas.
G1