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Tarifas de ônibus intermunicipais voltam aos valores antigos em SP

As tarifas de ônibus intermunicipais administradas pela Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU) de São Paulo voltam ao valor antigo nesta sexta-feira (12), informou a Secretaria dos Transportes Metropolitanos. A mudança ocorre depois que a Justiça mandar suspender na quarta (11), em liminar, o aumento das passagens das linhas da EMTU de todas as cidades do estado. Cabe recurso. 

"Cumprindo determinação judicial, todas as linhas de ônibus intermunicipais das Áreas 1, 2, 3, e 4, além do Corredor ABD na Área 5, de São Paulo, da Baixada Santista e de Campinas retornarão a partir da zero hora desta sexta-feira, 13 de janeiro de 2017, a cobrar as tarifas praticadas até 7 de janeiro de 2017", informa nota da Secretaria dos Transportes Metropolitanos (SMT). 

Em sua decisão, a juíza Simone Viegas de Moraes Leme, da 15ª Vara da Fazenda Pública, afirma que o motivo para o aumento “não está detalhado tecnicamente, o que impede a análise de sua pertinência e, ademais, supera, sem explicação, os índices inflacionários”. 

A ação atende pedido da bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). 

Na nota divulgada na quarta, a STM “reafirma que o atendimento da ordem liminar impacta financeiramente, de forma drástica e prejudicial, o sistema de transporte e o orçamento do governo do estado”. 

Região do ABC
Outra liminar contra o aumento dos transportes já atinge linhas da EMTU que atuam no ABC. Por causa desta decisão, as linhas da área 5 da Região Metropolitana de São Paulo (correspondente a Diadema, São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo, Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, com exceção do Corredor ABD), além das regiões metropolitanas de Sorocaba e Vale do Paraíba e Litoral Norte, voltam nesta sexta às tarifas antigas. 

Esta liminar também afeta os reajustes do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). 

O governo do estado informou na terça (10) que vai recorrer da decisão e diz que a suspensão do reajuste causa um impacto financeiro de aproximadamente R$ 220 milhões, sendo R$ 115 milhões para o Metrô, R$ 77 milhões para a CPTM e R$ 28 milhões à EMTU. 

Em sua decisão, o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti, disse que "no caso presente, a decisão questionada entendeu que a redução do desconto que beneficiava significativa parcela dos usuários do transporte público metropolitano, em especial aqueles que utilizam o sistema integrado, e que resultou em reajuste bem acima dos índices inflacionários, não foi devidamente justificada". 

Fonte: G1

Redação

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