O governador Pedro Taques (PSDB), atribui as citações a seu nome ao fato de ser inimigo do ex-governador Silval Barbosa e negou que tenha participado de qualquer tratativa para anular a Operação Ararath, que investiga esquemas de corrupção em Mato Grosso.
“A delação é um instrumento muito importante, agora também serve para prejudicar inimigos. Todo mundo sabe que o Silval é meu inimigo. Ele reputa a mim a prisão dele, do filho dele, da mulher dele”, disse.
Taques disse que Silval citou o nome dele, devido a suas ações já no primeiro dia de governo, quando, segundo ele, determinou a vistoria e fiscalização em todos os contratos da administração de Silval.
Na delação homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Silval disse que no período em que esteve preso recebeu uma visita do senador Cidinho Santos (PR). Na ocasião, o senador teria dito que Taques, o ministro Blairo Maggi (PP) e o senador Wellington Fagundes (PR) poderiam agir de modo a barrar a Ararath.
“Eu não eu não tenho esse poder [interferir na operação], nunca tive. Nunca conversei com Cidinho sobre Ararath, nem sobre esse tema. Tem que perguntar para o Cidinho”, se defendeu Taques.