Política

Taques fala que Dilma é ‘alma penada’ e diz que sua saída não é golpe

No ápice da crise política no palácio do Planalto o governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB) criticou a nomeação e posse do ex-presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para o ministério da Casa Civil. Em um vídeo divulgado em seu Facebook,  o gestor mato-grossense também reclama do linguajar de Lula e diz que a república e as instituições precisam ser respeitadas.

Taques explica que as informações – divulgadas pela liberação de áudios de interceptações telefônicas com permissão da justiça – onde aparece Lula criticando a república não são dignos de autoridades que representam o país. “As gravações mostram que são linguajar de boteco, esse linguajar não é digno daquelas pessoas que exercem os cargos mais importantes dessa República. O Brasil é maior do que o partido. Somos homens e mulheres fortes. Temos instituições fortes”, disse.

Além disso o gestor,  relembrou que foi o primeiro chefe do executivo a se manifestar a favor do impeachment.  “Fui o primeiro governador e me posicionar favorável. Com a nomeação do ex-presidente como ministro-chefe da Casa Civil, temos a concretização do que eu já dizia desde o ano passado, temos uma presidente e um presidente emérito, na sombra. A presidente abdicou do seu poder. Os reflexos desses fatos não são bons e já refletem na economia. A ida de Lula para um ministério é um desrespeito não só à sociedade brasileira, mas também às instituições”, escreveu em sua rede social.

O governador contou ainda que a gestão brasileira não pode ter dois presidentes e se referiu a Dilma como uma ‘alma penada’. “Não se calem, se manifestem, você é o titular do poder. Não é possível que teremos dois presidentes, um de mérito e qual tal alma penada, que fica por cima dos que estão no poder. E aquela que abre a mão das suas funções", concluiu.

Veja ao vídeo:   

Impeachment não é golpeEu fui o primeiro governador e me posicionar favorável ao impeachment da presidente. Com a nomeação do ex-presidente como ministro-chefe da Casa Civil, temos a concretização do que eu já dizia desde o ano passado, temos uma presidente e um presidente emérito, na sombra. A presidente abdicou do seu poder. Os reflexos desses fatos não são bons e já refletem na economia. A ida de Lula para um ministério é um desrespeito não só à sociedade brasileira, mas também às instituições.

Publicado por Pedro Taques em Quinta, 17 de março de 2016

Ulisses Lalio

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