Os candidatos ao governo de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM) e Pedro Taques (PSDB), já começaram a pedir voto desde a 0 hora desta quinta (16) com post em redes sociais. Taques oficializou sua campanha de reeleição em um passeio por pontos de obras na Cuiabá em live transmitida. Mendes, logo no início da manhã, fez post de reunião com lideranças da chapa democrática de vídeo de oração que, segundo ele, deu início a sua campanha. Ambas compartilhadas no Facebook. O prazo da Justiça Eleitoral para campanha inicia hoje.
Num vídeo de pouco mais de 20 minutos, Taques iniciou a transmissão da live falando de obras pendentes na capital, aguardando a virada de quarta para quinta. Com um discurso que vem repetindo desde o lançamento da pré-candidatura, no começo de julho, Taques falou sobre as obras da Copa do Mundo de 2014 ainda travadas, como trincheiras viárias, e também sobre a construção do novo pronto-socorro, que já teve duas datas de entrega parcial proteladas. À 0h1, ele já pede votos.
“Um minuto [depois da meia-noite], eu já posso pedir o seu voto, com a consciência do momento que Mato Grosso viveu, do momento que o Brasil viveu [referência à crise econômica]. Eu quero pedir o seu voto para dar continuidade ao nosso governo”.
No vídeo compartilhado pelo democrata Mauro Mendes, aparecem os candidatos ao senado Carlos Fávaro e Jayme Campos, e os deputados Zeca Viana (estadual, PDT) e Fábio Garcia (federal, DEM). No seu primeiro discurso como candidato, ele falou em “verdade”, para se referir a comentários de Taques sobre a “quebra financeira” da empresa de sua metalurgia.
“A verdade prevalece no médio e longo prazo. Muitas e muitas vezes já fizeram isso comigo. Em 2008, em 2010, e em 2012 não foi diferente. Mas peço que nunca uma mentira seja usada para combater nossos adversários. A verdade é suficiente, é forte.”
O apelo a viés religioso vem sendo usado tanto por Taques como por Mendes desde o lançamento das pré-candidaturas. Eles vêm utilizando expressões com associação de “povo” e “Deus” como estratégia de sensibilização do público. Os candidatos chegam a ensaiar analogias entre a situação política atual no Brasil e contextos bíblicos.