Após seis reuniões frustradas para decidir se sairia ou não o Reajuste Geral Anual (RGA), o governador Pedro Taques (PSDB) anunciou nesta sexta-feira (6) que não irá conceder o reajuste aos servidores públicos neste mês de maio.
Durante a reunião, o governador explicou aos servidores que a decisão em não conceder o reajuste ocorre diante da crise econômica. Ele alertou que, caso determinasse o aumento, poderia atrasar os salários do funcionalismo.
Para conceder o RGA, o governador disse que teria de ter assegurado até dezembro no Tesouro do Estado pelo menos mais R$ 680 milhões – o que na prática representa mais uma folha de pagamento do Poder Executivo.
A reposição salarial é prevista em lei para ocorrer todo mês de maio. De acordo com índice da inflação, o aumento deve ser de 11,27%.
Taques garantiu que uma Câmara de Gestão, formada pelos secretários Marco Marrafon, de Planejamento, Paulo Brustolin, de Fazenda, e Júlio Modesto, de Gestão, irá se reunir semanalmente com o Fórum Sindical para avaliar a arrecadação do Estado.
Caso o desempenho seja satisfatório, o governo admite conceder a reposição nos meses seguintes. O governador fez um pedido aos os servidores para que eles não fizessem greves políticas nem ideológicas.
Na penúltima reunião, os sindicalistas propuseram que o Estado aumenta-se a arrecadação na taxação das commodities, e que diminui-se o duodécimo aos poderes.
Os servidores devem se reunir ainda nesta sexta-feira na Praça das Bandeiras, para repassar a decisão do governo em uma assembleia geral com diversas categorias.
(Atualizada ás 11h30)