Foto: Gcom-MT/Mayke Toscano
Associações militares devem enviar ao Governo do Estado uma proposta referente a reforma da Previdência da categoria em Mato Grosso, para que a mesma seja discutida com o Executivo.
O combinado foi estabelecido em reunião dos presidentes das associações com o governador Pedro Taques (PSDB), na tarde desta segunda-feira (13). O gestor garantiu tratamento diferenciado a categoria.
A reforma deve seguir os mesmo padrões estabelecidos a nível federal, em que a União, que retirou policiais militares e bombeiros das novas regras estabelecidas na Proposta de Emenda a Constituição, enviada ao Congresso Nacional.
A preocupação da categoria é com o aumento do tempo mínimo de contribuição para aposentadoria, e o aumento da alíquota da contribuição, como prevê a proposta da União, para trabalhadores civis.
“Quero deixar a segurança muito melhor do que está. Vocês tem um aliado para tratarmos os diferentes como diferentes. Não há obstáculos, sou favorável a receber um estudo das Associações indicando o melhor modelo previdenciário”, afirmou o governador na ocasião.
A minuta de Projeto de Lei deve ser elaborada pelas Associações, o Comando da Polícia Militar e dos Bombeiros, e o Governo, conta o presidente da Associação dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar de Mato Grosso (Assof/MT), o tenente-coronel Wanderson Nunes de Siqueira.
“O governador mostrou uma sensibilidade com a questão previdenciária, conseguiu acalmar as inquietações que existem dentro das associações. E hoje temos a convicção de que nos podemos falar com a tropa e tranquiliza-los de que os militares em virtude das especificidades serão tratados de forma apartada na reforma da previdência”, explica Siqueira.
O secretario de Segurança Pública do Estado, Rogers Jarbas, ressalta que é do entendimento do governo que a atividade de segurança pública é diferenciada por ser de risco, e por isso merece o tratamento constitucional diferenciado. Ele defende uma previdência diferenciada a todos que integram o sistema de segurança.