Cerca de cinco horas depois de assassinar a facadas uma mulher, na cidade de Araputanga (345 km a Oeste de Cuiabá), o autor do crime foi preso pela Polícia Judiciária Civil. O suspeito, Sebastião Francisco da Silva, 30 anos, foi preso pelo assassinato da ex-companheira Maria Valeide Soares, 36, da qual estava separado há 3 semanas de uma relacionamento de 8 meses. O crime ocorreu na tarde desta terça-feira (14.10), em plena luz do dia, no centro da cidade.
A vítima foi morta em um ponto de taxi com duas facadas nas costas e uma no braço. Segundo as investigações do delegado Guilherme Berto Nascimento Fachinelli, o crime foi premeditado, pois o suspeito teria emprestado uma motocicleta, arrumado dois capacetes e depois ligou para a ex-mulher marcando o encontro. "Depois ele saiu de lá, passou em casa, deixou um dos capacetes e fugiu para o sítio da irmã, a 100 quilômetros, na zona rural", disse o delegado.
Conforme a Polícia Civil apurou, a vítima foi atacada logo que avistada pelo suspeito, que desceu da motocicleta e desferiu os golpes de faca. Em seguida fugiu para o sítio da irmã, onde tomou banho e trocou de roupas para depois, já no final da tarde, retornar à cidade usando a motocicleta do cunhado e deixando escondida no mato a moto emprestada usada no assassinato.
Em diligências no sítio, os policiais encontraram a motocicleta e as roupas usadas pelo suspeito, que foram reconhecidas por testemunhas.
O autor do homicídio foi localizado na casa da atual namorada, após os policiais receberem uma informação. Ele foi indiciado por homicídio qualificado pela traição, motivação passional. O suspeito tem condenação por tráfico de drogas e responder por receptação.
O delegado Guilherme Fachinelli enfatizou o empenho dos policiais Everaldo, chefe de operações, investigadora Elizabete e escrivão Josenil, e do policial militar, Jucimar Frabricio Souza Moraes, na rápida elucidação do crime e prisão do autor.
O delegado também disse que foram usadas todas as técnicas ensinadas em no curso de formador de docente em investigação de crimes de homicídio e drogas Ilegais, do qual participou recentemente na Academia da Polícia Civil, em Cuiabá. "Foi importante. Tudo o que tive na aula usávamos na investigação. Todas técnicas foram adotadas e assim fica realmente mais fácil investigar", finalizou.
Assessoria