Cidades

Surfista morre ao fazer ioga e quebrar pescoço

Uma homenagem ao surfista Filipe Fairich — que morreu ao fraturar o pescoço enquanto praticava ioga em Belize — foi realizada nesta terça-feira (24) na Praia do Diabo, em Ipanema, Zona Sul do Rio. Diversos amigos, que praticavam surf com Filipe, estiveram presentes para mandar energias positivas e lembrar de momentos com o atleta.

O presidente da Arpoador Surf Clube (ASC), Guilherme Aguiar, de 36 anos, conheceu o surfista quando ele morou no Rio e disse que foi uma fatalidade o episódio.

"Ele entrou pra ASC quando morou no Rio, era um cara simpático, simples e muito educado. O que aconteceu foi uma fatalidade porque ele era um cara que pegava onda grande e a gente não via a yoga como uma área de risco", lamentou.

Aguiar disse também que Filipe prometeu voltar um dia ao Brasil para participar de uma competição no Rio. "Ele era muito bom surfista, isso tem que ser dito. Era talentoso e sempre chegava às finais. Quando ele foi morar fora, prometeu que ia voltar pra ser campeão. Agora é lembrar dos momentos bons", disse Aguiar.

O encontro começou por volta das 8h e foi marcado por depoimentos de pessoas que tiveram experiências com o surfista. Em seguida, uma corrente de oração foi feita na areia e todos foram para a água. Dentro do mar, todos deram as mãos e agitaram a água em homenagem ao surfista. Por fim, os participantes bateram palmas em homenagem ao atleta.

Um dos amigos de Filipe, Edson Vieira, de 20 anos, afirmou que a morte nunca terá explicação.

"Infelizmente a gente nunca vai saber o que aconteceu porque ele estava sozinho. Ele pode ter passado mal, ter caído fazendo uma posição ou outra coisa. Eu conheci ele em 2009 e ele sempre foi um cara gente boa, simpático, se dava com todo mundo", disse Vieira.

O acidente com o jovem ocorreu em Belize, na Amércia Central, onde morava com a namorada. De acordo com a professora de ioga Luciana Camargo, em entrevista ao Globoesporte.com, a única posição capaz de causar um acidente como o do capixaba seria a parada de cabeça, denominada Shirshasana. No entanto, ela acredita que o surfista já estava com uma lesão na região, o que poderia causar a fratura, incomum na ioga.

"Se ele estava realmente praticando ioga no momento do acidente, possivelmente a posição praticada no momento da fratura no pescoço seria um movimento de inversão. Mas não é nada comum isso acontecer, nunca tinha ouvido falar de nenhum caso antes. Se ele tivesse uma pré-disposição para isso, algo que debilitasse o pescoço, como uma lesão, uma hérnia ou uma protusão na área, seria possível causar um acidente, pois todo o peso do corpo estava em cima da cabeça. Mas se a musculatura e ossos estavam saudáveis e acostumados a suportar peso, não vejo motivo para o acidente", explicou a professora.

Fonte: G1

Redação

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