Política

Supremo concede habeas corpus a empresário das quentinhas ligado a Cabral

A Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu habeas corpus, nesta segunda-feira (18), ao empresário Marco Antônio de Luca, acusado de pagar propina para o esquema do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB).

Ele está preso preventivamente desde o dia 1º de junho, quando foi alvo da operação Ratatouille, um desdobramento da Lava Jato no Rio.

O dono do grupo Masan, responsável pelo fornecimento de alimentação para o governo do Rio, deverá cumprir recolhimento domiciliar noturno e durante os finais de semana.

Votaram pela soltura do empresário o relator, ministro Gilmar Mendes, e o ministro Dias Toffoli. O ministro Edson Fachin votou pela manutenção da prisão preventiva.
Os ministros Ricardo Lewandowski e Celso de Mello não participaram da sessão.

De Luca é um dos que estavam presentes na festa que ficou conhecida como "farra dos guardanapos", em que secretários de governo e empresários foram fotografados em Paris com Cabral.

Segundo a Polícia Federal, o pagamento total de propina a agentes públicos feito pela empresa chega a R$ 12,5 milhões. De Luca apareceu nos bilhetes apreendidos na casa de Luiz Carlos Bezerra, apontado como operador financeiro do esquema de Cabral.

Apelidado de "Louco", os papéis atribuem a ele o repasse de R$ 3,7 milhões entre agosto de 2014 e novembro de 2016.

Redação

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