Já o ministro de Ambiente, Miguel Rodríguez, assegurou ontem à noite à emissora estatal 'VTV' que o incêndio tinha sido "um ato provocado" com fins políticos, embora tenha evitado a especificar sua acusação.
Segundo Rodríguez, as chamas consumiram na segunda-feira (24) à noite cerca de 25 hectares de terra, enquanto as brigadas terrestres trabalham em sua extinção e a Guarda Nacional (polícia militar) aguarda para atuar com helicópteros.
O ministro de Energia Elétrica da Venezuela afirmou que o fornecimento de energia será estabilizado antes do entardecer, quando, segundo ele, os funcionários dos corpos de Bombeiros, Defesa Civil e da estatal Corporação Elétrica (Corpoelec) já terão controlado as chamas.
O ministro venezuelano de Transporte, Haiman El Troudi, revelou que o serviço do Metrô de Caracas 'apresentou problemas' em decorrência do incêndio e das conseguintes falhas, 'o que impediu sua abertura no horário habitual' (05h30 locais).
Troldi acrescentou que o incêndio 'foi provocado intencionalmente para gerar falhas e paralisações dos serviços' elétrico e de transporte subterrâneo, embora também não tenha oferecido mais detalhes.
G1