Política

Superintendente é exonerado do Incra por pressão do deputado Nelson Barbudo

O presidente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), general João Carlos de Jesus, o exonerou o engenheiro agrônomo Claudinei Chalito da Silva da superintendência do órgão em Mato Grosso após manifestação do deputado federal Nelson Barbudo (PSL) sobre a ligação do superintende com o PT (Partido dos Trabalhadores).

A exoneração foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (3) menos de uma semana da nomeação. Chalito estava no cargo desde 29 de abril, quando assumiu o lugar de Carlos Eduarbo Barbieri. A troca incomodou o deputado Nelson Barbudo por causa da simpatia do então novo superintendente com as ideias petista.

Em post no Facebook, Barbudo afirma que Claudinei Chalito é um “opositor declarado” ao governo do presidente da Jair Bolsonaro e a “notícia repercute negativamente” dentro do PSL.

“Anuncia-se a nomeação de um declarado opositor do Governo Jair Bolsonaro para o INCRA/MT e a notícia repercute negativamente, com razão, por todo o Estado. Me posiciono e ajo para que seja desfeita a operação”.

Ele ainda criticou a informação de que a tratativa para a saída Chalito tenha sido pela rejeição de um indicado de seu grupo de confiança a ocupar o cargo. “Meu apoio é para que seja um funcionário de carreira e que não trabalhe de maneira ideológica. Afirmo ainda que, para o INCRA não pode haver uma indicação individual e sim que venha de comum acordo da bancada mato-grossense. Não aceito mesmo um petista nomeado, isso é tudo que Mato Grosso não precisa”.

Carlos Eduardo Barbieri foi tirado do posto por sua ligação com o MDB (Movimento Democrático Brasileiro); ele ocupou o cargo ao longo do governo de Michel Temer por indicação base no partido em Mato Grosso. No caso Chalito, sua ligação seria mais explícita com PT a quem teria feito doação de campanha.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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