O delegado Flávio Stringuetta, que auxiliou no cumprimento do mandado contra o secretário de Estado de Segurança Pública, Rogers Jarbas, na tarde desta quarta-feira (21), se manifestou através de sua página no Facebook sobre as vaias que recebeu de outros colegas de profissão, que atuam em cargos da Sesp, durante a sua saída do Fórum de Cuiabá.
Segundo ele, os delegados agiram motivados pela paixão ao prestarem apoio ao secretário que fora colocar uma tornozeleira eletrônica por determinação do desembargador Orlando Perri, responsável pela relatoria do processo dos grampos clandestinos que tramita no Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
“Meus colegas delegados que se opuseram às ações de ontem, o fizeram motivados por paixões, não pela razão. Alguns se portaram como piqueteiros, o que é o inverso do que se espera de membros de uma carreira que se pretende ser reconhecida como Jurídica”, criticou Stringuetta.
Flávio, que voltou de licença no início de setembro, foi chamado pela delegada Ana Cristina Feldner, responsável por investigar o caso dos grampos, para auxiliá-la nas buscas e apreensões realizada na Sesp.
Ele relata no post que dois colegas o aplaudiu de forma irônica e diziam ser um absurdo a sua atuação junto a delegada Feldner, que estavam a trabalho de um cumprimento de mandado judicial.
“Não é necessário entender e concordar com as decisões tomadas pelo delegado de polícia em uma investigação, mas é essencial que as respeitem. Só o titular da investigação tem condições de saber o que é necessário ou não no seu inquérito, e sempre baseado nas provas que tem nos autos”, declarou.
Stringuetta atua frente à Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) de Cuiabá.
Veja o post abaixo.
Outro lado
A assessoria de comunicação da Polícia Judiciária Civil afirmou que tal situação foi questão pessoal e que não cabe à instituição se pronunciar sobre o caso.
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