O ex-secretário-chefe da Casa Civil Paulo Cesar Zamar Taques teve novo pedido de liberdade negado pelo judiciário. Desta vez, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), por decisão da ministra Maria Thereza de Assis Moura. O primo do governador Pedro Taques (PSDB) está preso há quase um mês, junto com o deputado Mauro Savi, o irmão dele, Pedro Jorge Zamar Taques e empresários.
Todos foram encarcerados como consequência da Operação Bônus, segunda fase da Operação Bereré.
Ex-homem forte da atual gestão, Zamar Taques está sob denúncia e investigação do Ministério Público Estadual (MPE) porque é apontado como líder organizacional (ao lado de Savi) de um esquema responsável por desviar R$ 30 milhões em contratos fraudulentos firmados entre a EIG Mercados Ltda e o Detran.
A ministra faz parte da sexta turma do STJ, responsável por julgar os pedidos de liberdade dos envolvidos na Operação Bônus. Assis Moura também manteve as prisões do deputado estadual Mauro Savi (DEM) e do ex-diretor da EIG, Valter José Kobori, além de um pedido de anulação das investigações.
Esses reveses nessa instância superior já havia ocorrido aqui, com negativas do TJMT.
Com todos os citados estão trancafiados Roque Anildo Reinheimer e Claudemir Pereira dos Santos, tidos como líderes operacionais das fraudes.
