A PGR (Procuradoria-Geral da República) pediu a prisão de Aécio Neves (PSDB-MG), mas o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato, encaminhou o caso para deliberação do plenário do STF, e decidiu apenas pelo afastamento de Aécio do cargo.
Também foi afastado, a pedido da Procuradoria-Geral da República, o deputado Rocha Loures (PMDB-PR), um dos assessores mais próximos do presidente Michel Temer e que teria sido filmado recebendo uma mala de R$ 500 mil.
Residências de Aécio em Brasília, Rio e Belo Horizonte estão sendo alvo de busca e apreensão, realizadas pela Polícia Federal e do Ministério Público Federal, na manhã desta quinta (18). Também são alvos da operação o senador Zezé Perrella (PMDB-MG), o deputado Rocha Loures (PMDB-PR) e Altair Alves, conhecido por ser braço direito do deputado Eduardo Cunha.
Prisão da irmã do senador
A Polícia Federal prendeu Andrea Neves, irmã do senador Aécio Neves, em Belo Horizonte.
Há mandados judiciais também relativos ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), hoje preso em Curitiba, e a Lúcio Bolonha Funaro, apontado como seu operador. Todos já foram cumpridos e
A operação desta quinta-feira (18) foi batizada de Patmos, em referência à ilha grega onde. segundo a Bíblia, são João recebeu as revelações sobre o Apocalipse.
Também são alvos da operação o senador Zezé Perrella (PMDB-MG), o deputado Rocha Loures (PMDB-PR) e Altair Alves, conhecido por ser braço direito do deputado Eduardo Cunha e procurador da República Ângelo Goulart Vilela, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Buscas também são feitas na casa do coronel João Baptista Lima Filho, ligado a Temer. Os mandados foram autorizados pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Entre os locais de busca, segundo investigadores, estão a residência de Aécio no Rio e em Brasília, de Andrea, no Rio, e o Congresso.
A PF informou que foram expedidos cerca de 40 mandados. Eles estão sendo cumpridos no Rio, Brasilia e Belo Horizonte. Há pelo menos um mandado de prisão, segundo a reportagem apurou.
Na noite desta quarta (17), executivos do grupo J&F, proprietário da marca JBS, afirmaram que o senador tucano foi gravado pedindo R$ 2 milhões a um dos donos da empresa, Joesley Batista, para pagar sua defesa na Operação Lava Jato.