O deputado estadual Dilmar Dal Bosco irá apresentar seu nome para discussão interna no DEM como candidato ao Senado. Ele é um dos cotados pelos filiados para a representação da região norte do Estado ao cargo majoritário.
“Eu acho que tenho condições de apresentar o meu nome, tenho uma história dentro do partido, onde estou sendo cogitado também. Então, eu não vejo problema me dispor também para concorrer ao cargo. Essa escolha terá que ser feita com sangue frio, pensando no governo de Mato Grosso que também está com o DEM”.
Dal Bosco não participou da reunião desta segunda-feira (27) com a direção do partido por causa de agendas no interior de Mato Grosso. Ele só deve retornar à capital na próxima semana, quando os trabalhos da Assembleia Legislativa serão retomados.
Ontem, a cúpula do DEM abriu prazo até o dia 14 de fevereiro para que seus filiados interessados em concorrer ao cargo de Selma Arruda se manifestem.
A reunião teve como pauta principal a posição do governador Mauro Mendes na próxima eleição ao Senado. O encontro vinha sendo exigido há duas semanas pelas lideranças, isso porque o governador já havia declarado apoio a Carlos Fávaro (PSD), candidato que esteve na aliança que elegeu Mendes ao governo em 2018.
O pedido do partido foi de neutralidade de Mauro Mendes sobre o assunto, um ponto que vinha sendo levantado por Júlio Campos, o pré-candidato ao cargo mais bem cogitado no DEM.
Da mesma forma, ele tem apresentado o nome de Dal Bosco como alternativa do partido ao mesmo tempo em que diz estar firme e disposto à concorrência.
Dal Bosco descarta a possibilidade de conflito com uma das principais lideranças. Diz ver chance de consenso do DEM, sem a necessidade desgaste.
“Em tenho conversado com o Júlio, com Jayme sobre a minha intenção de disputar o cargo. Não é motivo para conflito. O partido é maduro o suficiente para escolher um nome, pensando em Mato Grosso”.
Quanto ao pedido de neutralidade a Mauro Mendes, o deputado vê a perda da oportunidade para alavancar a candidatura do escolhido pelo DEM. Ele pontua que o governador pode ser figura que pesará na campanha do vencedor.
“O nome do governador faz toda a diferença na campanha. Eu não acho que ele deva ficar neutro. É por isso que falei que escolha deverá ser feita com sangue frio, pensando no Estado. Não que candidatos de outros partidos não colaborem, mas é preciso o máximo de afinidade possível com o governo para se ter avanço”.
Dal Bosco afirmou que irá se encontrar com as lideranças do DEM na próxima semana para articular seu nome ao Senado. Disse ainda que que até 14 de fevereiro o assunto estará resolvido.