Opinião

Soneto à fraternidade

No céu purpurino a tanger o infinito

a tarde, que lenta, desmaia sozinha,

transmite uma dor, que no peito se aninha,

da morte a cumprir, em silêncio, o seu rito.

 

O agônico sol, de esplendor irrestrito,

aos poucos se esvai e do fim se avizinha,

sem rogo, uma prece, oração, ladainha,

ou verso riscado nalgum manuscrito.

 

No ocaso da vida fenecem crianças

e idosos famintos de amor, de esperanças,

de gestos humanos, calor de algum lar.

 

Sejamos fraternos – o amor, de verdade,

revolve montanhas, soergue igualdade,

com força maior do que as vagas do mar.

 

Edir Pina de Barros

 

Redação

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