"Até o dia de hoje temos 37 falecidos, 29 civis e oito funcionários policiais militares, incluindo um procurador do Ministério Público", informou Ortega em entrevista coletiva sem dar mais detalhes.
A informação de Ortega inclui duas novas mortes com relação ao relatório anterior.
Os feridos já somam 559, dos quais 379 são civis e 180 são policiais, enquanto os detidos subiram para 168.
A procuradora-geral revelou que seu escritório abriu 81 investigações por violações de direitos humanos, das quais 75 são por tratamento cruel, duas por tortura, duas por homicídio consumado e mais duas por homicídio frustrado.
Ortega declarou que estas investigações permitiram até o momento a detenção de 17 funcionários dos diferentes corpos de segurança do Estado e que mais três se encontram com medidas cautelares substitutivas à prisão preventiva. Além disso, destacou que foram emitidas sete ordens de captura que ainda não foram efetivadas.
"O que ocorreu são ações de individualidades (…) vamos castigar, sancionar os que apareçam como responsáveis de tais eventos", afirmou sobre as investigações aos membros das forças de segurança venezuelanas.
Ortega afirmou que em "três ou quatro" semanas espera ter concluído as investigações que a procuradoria tem em curso relacionadas com os protestos violentos.
R7