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Sob olhares de Ronaldo Fenômeno, Ruud supera Draper e conquista título inédito em Madri

Casper Ruud levou a melhor sobre Jack Draper na inédita final do Masters 1000 de Madri, neste domingo, e conquistou pela primeira vez o título do torneio espanhol – e o primeiro 1000 da carreira. O triunfo do norueguês, em 2h29min de partida, veio por 2 sets a 1, com parciais de 7/5, 3/6 e 6/4.

O título em Madri coroa a boa campanha de Ruud no saibro de Madri. Antes da decisão, o tenista de 26 anos havia derrotado outros dois Top 10 do ranking da ATP, o americano Taylor Fritz e o russo Daniil Medvedev, sem perder sets. Este é o maior dos 13 títulos (12 em piso de terra batida) da carreira do número 15 do mundo – já foi vice-líder, em 2020 – e o primeiro na atual temporada.

Como consolação, Jack Draper, que havia vencido o Masters 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos, há menos de dois meses, subirá mais uma posição no ranking da ATP, nesta segunda-feira, e aparecerá como o 5º do mundo.

Sob os olhares atentos de Ronaldo Fenômeno, fã declarado de tênis, na arquibancada da quadra central do estádio Manolo Santana, o principal complexo de tênis de Madri, Draper começou melhor e contou com duas duplas faltas para quebrar o serviço de Ruud logo no terceiro game e abrir, na sequência, 3/1 no placar.

A partir daí, o confronto permaneceu equilibrado até o décimo game, quando Draper sacava pelo set, mas o norueguês devolveu a quebra e igualou em 5/5. Mais sólido em quadra e com mais variações, Casper Ruud aproveitou a falta de concentração do adversário, que passou a errar mais, confirmou seu serviço e voltou a quebrar o de Draper para fechar o primeiro set em 7/5.

Draper recuperou o foco no segundo set e o jogo permaneceu equilibrado até o sexto game, com ambos os tenistas confirmando seus serviços. No sétimo, a agressividade do britânico nas devoluções fez a diferença para que ele conseguisse a quebra e abrisse 4/3. Depois de salvar dois break points, Draper voltou a ditar o ritmo e aproveitou seus três set points para quebrar novamente o serviço de Ruud e fechar em 6/3.

Com o duelo empatado, o set decisivo foi o mais disputado. Em um confronto que se desenvolvia rapidamente, Draper precisou de mais de dez minutos para confirmar seu serviço no terceiro game. Enquanto o britânico apostava na força, Ruud buscava variar as jogadas e, assim, conseguiu quebrar o serviço do adversário no quinto game.

Pressionado pelo revés por 4/2, o número 6 do mundo quase viu sua situação se complicar ainda mais, mas conseguiu salvar um break point e confirmar seu serviço. Com mais tranquilidade e confiança, o norueguês cresceu na reta final da partida e aproveitou seu segundo match point para fechar em 6/4.

DUPLA AFIADA
Na final feminina de duplas do WTA de Madri, a romena Sorana Cirstea e a russa Anna Kalinskaya estrearam a parceria com o pé direito. Logo no primeiro torneio em que atuam juntas, a romena e a russa derrotaram a russa Veronika Kudermetova e a belga Elise Mertens por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (10/12), 6/2 e 12/10, salvando um match point no tie-break.

Em um confronto equilibrado, Cirstea e Kalinskaya perderam o primeiro set no tie-break e sofreram uma quebra logo no início do segundo, mas se recuperaram e viraram a partida em 2h14. Com o resultado, Cirstea encerrou um jejum de títulos que durava desde 2019 – foi sua sexta conquista em torneios de duplas da WTA -, enquanto Kalinskaya faturou seu primeiro troféu desde 2022 – o quarto na carreira.

Estadão Conteudo

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